Fonte: Assessoria de Comunicação Social da CGU
O encerramento da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC), na noite de sábado (10/11), foi marcado por mensagens de incentivo aos mais de 1,9 mil participantes, de 140 países, para que prossigam no intercâmbio de ideias e de boas práticas voltadas ao combate à impunidade. A cerimônia contou com as presenças do Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage; do presidente do Conselho da IACC, Barry O’Keeffe; e do vice-primeiro-ministro da Tunísia, Bani Ladgham.
O representante do governo brasileiro destacou a efetiva colaboração dos palestrantes, dos painelistas, e, principalmente, do público – formado por cidadãos comuns e representantes de governos e da sociedade civil organizada. “O tempo reservado para as perguntas e respostas esteve sempre preenchido. Isso demonstra que o objetivo do evento, que é mobilizar pessoas, foi atingido”.
Hage lembrou que o combate à corrupção não pode se limitar às críticas ou apontamentos das deficiências – seja na máquina administrativa ou na atuação do judiciário. “Cada um no seu campo de atuação, deve explorar as formas de punição. E, além de aplicar a sanção, é necessário dar divulgação, porque além do efeito exemplar, a publicidade do combate ao malfeito inibe novas formas de delinquência”, afirmou o Ministro.
O presidente do Conselho da IACC corroborou a opinião do Ministro sobre o elevado grau de participação nas sessões temáticas e plenárias. “Já estive em várias outras Conferências, mas esta foi a que teve mais perguntas”, disse. Ele também agradeceu o apoio recebido, para a realização do evento, das entidades organizadoras (CGU e Amarribo Brasil), dos patrocinadores e, principalmente, da Presidente Dilma Rousseff – que esteve presente à cerimônia de abertura, na última quarta-feira (10/11).
Em seguida, O’Keefe passou a palavra a dois jornalistas estrangeiros, para que lessem a Declaração de Brasília, um documento que reúne as conclusões dos debates e sintetiza o que precisa ser feito, em nível global, para enfrentar a corrupção. O texto reforça a iminência pela adoção de iniciativas de promoção da transparência e de acesso às informações públicas em diversas áreas (economia, desenvolvimento, esportes, mudanças climáticas e comércio de armas), e finaliza com uma importante mensagem: “Estamos monitorando todos aqueles que agem na certeza da impunidade e não deixaremos que sejam bem-sucedidos”.
Por fim, a autoridade do governo tunisiano expressou o agradecimento por sua nação ter sido escolhida para sediar a 16ª IACC, em 2014. “A Tunísia enfrentou um ditadura e está, de fato, no processo de construção de seu sistema democrático. Portanto, receber um evento mundial anticorrupção é um estímulo para nós. Vamos nos esforçar para que a próxima Conferência seja tão bem sucedida quanto foi a brasileira”, concluiu Ladgham.
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