segunda-feira, 31 de março de 2014

9º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo


Fonte: AMARRIBO Brasil

A nona edição do Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo volta a São Paulo em 2014. O tradicional evento realizado anualmente pela Abraji será realizado de 24 a 26 de julho em São Paulo, na Universidade Anhembi Morumbi (R. Casa do Ator, 275 – Vila Olímpia).

Desde 2005 a Abraji realiza o Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. No ano passado, o evento juntou-se à Conferência Global de Jornalismo Investigativo e à Conferência Latino-Americana de Jornalismo Investigativo e reuniu cerca de 1.200 participantes.

Para esta edição, estão previstos mais de 100 painéis durante os três dias de evento, incluindo sessões dedicadas à cobertura de meio-ambiente, esportes e ao jornalismo de dados. Haverá também oficinas práticas, para que repórteres aprendam técnicas de jornalismo de dados, texto e Lei de Acesso a Informações. A participação nas palestras e nos workshops voltará a ser feita por meio de inscrição prévia.

Durante o evento será realizada ainda a tradicional homenagem da Abraji a um jornalista cujo trabalho representa uma grande contribuição ao jornalismo.

O conselheiro da AMARRIBO Brasil, Fábio Oliva, estará presente na mesa “Jornalismo investigativo na imprensa regional”, programada preliminarmente para 24 de julho de 2014, das 14h às 15h30.

Os interessados poderão submeter artigos para exposição e discussão no evento. As chamadas para o envio do material estão abertas até 15 de abril. Somente cerca de 10 ou 15 artigos serão selecionados.

Os artigos deverão estar relacionados aos seguintes temas: A teoria e prática do jornalismo investigativo no Brasil, Lei de Informação no Brasil e no mundo, Aspectos Jurídicos da informação jornalística, Rac e Jornalismo guiado por dados e Pedagogia do jornalismo investigativo. Os trabalhos deverão ser obrigatoriamente inéditos. Os selecionados serão publicados em meios eletrônicos do seminário. Mais informações em: http://abraji.org.br/

Vizinhos da Casa Ninho Exigem Transferência da Casa Ninho de Ubatuba

Exmo Sr Prefeito Municipal da Estância Balneária de Ubatuba

 



REF.: CASA NINHO

 

Nós, abaixo assinados, na qualidade de vizinhos da Casa Ninho, vimos por meio desta reiterar nossa indignação com relação ao descaso e total falta de consideração da administração municipal, no que tange à perturbação do sossego decorrente da completa falta de controle das crianças e adolescentes sob os cuidados da FUNDAC – Fundação da Criança e do Adolescente. Salientamos que V.Exa., na qualidade de, até então prefeito, é o principal responsável por seus subordinados, portanto somos vítimas de vossas ações e omissões.

A vida de todos os moradores da Rua Sebastião Benedito da Rocha se tornou insuportável, desde a instalação da Casa Ninho no local. Os moradores perderam o direito constitucional de ir e vir, face à situação de risco propiciada por menores da Casa Ninho, que passam o dia na rua, xingando e ameaçando moradores. Referida situação é inadmissível para todo e qualquer cidadão, porém, no nosso caso, há uma maior gravidade pois na qualidade de idosos, com mais de 60 anos, temos nossas garantias fundamentais e as descritas no Estatuto do Idoso totalmente desrespeitadas. O Estatuto do Idoso assim dispõe:
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.
        § 1oO direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos:
        I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;
        II – opinião e expressão;
        IV – prática de esportes e de diversões;
        V – participação na vida familiar e comunitária;
        VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
        § 2oO direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.
        § 3oÉ dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

No presente caso, face as ações e omissões de V.Exa., passamos os dias e as noites em situação de risco. O som em volume extremamente alto e ensurdecedor, proveniente da Casa Ninho, nos coloca em situação desumana, na qual sequer podemos usufruir de nossas atividades diárias como: assistir televisão, repousar, conversar com amigos, parentes ou ainda receber visitas.

Nossa liberdade de ir e vir está restrita, pois somos obrigados a verificar se as crianças e adolescentes estão ou não na Rua, para somente então podermos assim sair, pois, caso contrário, estaremos sujeitos a xingamentos e ate mesmo a agressões físicas de crianças e adolescentes que deitam e rolam com a impunidade e total falta de controle, por parte daqueles que possuem a obrigação funcional de cuidar dessas crianças e adolescentes.

Temos ciência que a presidente da FUNDAC – Sônia Maria Bonfim foi afastada judicialmente e não por decisão de V.Exa. Tal situação de fato nos deixa ainda mais apreensivos, pois não sabemos quais serão as ações que serão tomadas para que nossas vidas voltem à normalidade, haja vista que se o afastamento de Sônia Maria Bonfim ocorreu única e exclusivamente por imposição judicial, é de se supor, ao menos em tese, que V.Exa. considerava o suposto trabalho da mesma adequado, apesar das diversas reclamações sobre as omissões da mesma.

Por todo o exposto e no intuito de evitarmos a impetração de medidas judiciais contra V.Exa. e demais envolvidos no descaso relatado, consistente em nos colocar em situação de risco, permitir a perturbação do sossego e até mesmo desvalorizar nossas propriedades, requeremos uma manifestação oficial e escrita de V.Exa. contendo as medidas que serão adotadas para a transferência da Casa Ninho para outro local. Obviamente que também solicitamos a apresentação dos prazos de implantação das medidas que porventura serão adotadas.

Considerando que o assunto aqui tratado é, na realidade, uma reclamação por ineficiência de serviço público, solicitamos que sejam obedecidos os prazos de resposta previstos na Lei Municipal 2741 de 2005, sob pena de representação para abertura de processo por improbidade administrativa.

Solicitamos que a resposta nos seja enviada para o seguinte endereço: Rua _______________________________ - Ubatuba – SP.


Nestes Termos,


Aguardamos Deferimento.


Ubatuba, 17 de março de 2014.


c/c.: Ouvidoria do Ministério Público do Estado de São Paulo
Juizado da Infância e do Adolescente de Ubatuba
FUNDAC – Fundação da Criança e do Adolescente de Ubatuba
Conselho Tutelar de Ubatuba

domingo, 30 de março de 2014

Operação Trama Desarticula Quadrilha Instalada no Ministério do Trabalho em Rondônia

Investigação conjunta entre Polícia Federal e CGU busca desarticular quadrilha, composta por agentes públicos, particulares e empresários
Fonte: Assessoria de Comunicação Social  da CGU

A Controladoria-Geral da União (CGU) participa, hoje (28), da “Operação Trama", deflagrada pela manhã, em Porto Velho, capital de Rondônia. Ela é fruto de investigação iniciada pela CGU que demonstrou a ocorrência de irregularidades no recebimento de diárias por servidores da Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego em Rondônia (SRTE/RO).

O trabalho revelou que os servidores investigados inseriam dados no Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP) que não correspondiam a deslocamentos reais. Para completar o esquema, os envolvidos elaboravam documentos – como memorandos, relatórios de viagem e controle de veículos fictícios – necessários para oficializar a viagem inexistente.

Remetidos os resultados da auditoria à Polícia Federal (PF), as investigações foram aprofundadas, e a PF obteve autorização judicial para as medidas levadas a cabo no dia de hoje. Sessenta policiais da Superintendência de Polícia Federal no Estado de Rondônia, em conjunto com dez auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) e, ainda, com apoio do Ministério Público Federal, participam da operação que busca desarticular a quadrilha, instalada na SRTE/RO.

Atuação

A quadrilha, composta por agentes públicos, particulares e empresários, cometiam irregularidades que envolviam, além dos pagamentos de diárias a servidores sem o correspondente deslocamento a serviço, compras fraudulentas realizadas com cartões corporativos do Governo Federal (CPGF).

A investigação conjunta demonstrou que os servidores que deveriam estar em viagem, permaneciam em seus locais de trabalho, ou, até mesmo, iam para outros destinos, e, ao final do período, elaboravam relatórios falsos a fim de justificar o recebimento das diárias. E seu aprofundamento demonstrou que os tentáculos da associação criminosa eram mais abrangentes do que se imaginava inicialmente, pois o grupo também desviava dinheiro público com o uso do Cartão de Pagamento do Governo Federal. As compras realizadas com o CPGF possuíam valores redondos e bem acima do limite permitido pela legislação vigente, além de terem sido feitas em estabelecimentos comerciais desconhecidos, de localização duvidosa e com atividades econômicas não condizentes com os bens e serviços contratados.

De posse dos dados levantados no decorrer da investigação, a autoridade judicial determinou o cumprimento de seis prisões temporárias, seis suspensões de funções públicas de servidores do Ministério do Trabalho (da Superintendência em Rondônia), nove conduções coercitivas e dez cautelares de busca e apreensão em residências, nas empresas dos envolvidos, todas em Porto Velho, e na própria STRE/RO.

Será concedida entrevista coletiva às 11h na sede da Superintendência de Polícia Federal no Estado de Rondônia.

As 10 Publicações Mais Lidas na Semana


















































































quinta-feira, 27 de março de 2014

Ex-prefeito de Ubatuba e Empresário Recebem Cidadania Taubateana

Fonte: PortalR3.com.br

O ex-prefeito de Ubatuba, Paulo Ramos de Oliveira, e o empresário Jayme Candido receberão título de cidadania taubateana na quinta-feira, 27, às 20h, na Câmara Municipal.

A saudação oficial será feita pelo vereador José de Angelis “Bilili”, autor do decreto que concede a homenagem a Jayme Cândido. O título oferecido a Paulo Ramos teve autoria do ex-vereador Henrique Nunes.

A solenidade acontece no plenário Jaurés Guisard, e a população está convidada a participar ou a acompanhar ao vivo pela TV Câmara Taubaté, canais 17 e 98 da Net e www.camarataubate.sp.gov.br.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Ordem do Dia da 07ª Sessão Ordinária da Câmara de Ubatuba - 25 de fevereiro de 2014

O Vereador Eraldo Todão Xibiu – PSDC, Presidente da Câmara Municipal de Ubatuba, anuncia a Ordem do Dia da 07ª Sessão Ordinária desta Casa, a realizar-se no dia 25 de março de 2014, às 20 horas, constituída de Projetos de Lei e outras proposições abaixo relacionadas:

ORDEM DO DIA:
EM ÚNICA DISCUSSÃO:

01 – Veto Total, ao Autógrafo nº. 02/14 - Projeto de Lei nº. 143/13, da Verª. Flavia Pascoal - PDT, que institui o Programa “Cardápio da Merenda Escolar com Produtos da Agricultura Familiar” e dá outras providências.

02 - Veto Total, ao Autógrafo nº. 03/14 - Projeto de Lei nº. 145/13, da Verª. Flavia Pascoal PDT, que institui o Programa: “Uso adequado de mochilas e similares para o transporte diário de material escolar pelos alunos das redes pública e particular e dá outras providências”.

03 - Projeto de Lei nº. 09/14 do Ver. Adão Pereira - PDT, que institui no âmbito municipal o dia 26 de Setembro como o “DIA DOS SURDOS – MUDOS” e dá outras providências.

04 - Moção nº. 02/14 do Ver Silvinho Brandão - PSB – de congratulação ao Bloco Cuscuz do Patto, aqui representado pelo Sr. Ari Matéia “Patto Loko” em reconhecimento aos 06 anos de feliz existência.

05 - Pedido de Informação nº. 15/14, da Verª. Flavia Pascoal – PDT, por que não há no Portal de Transparência os dados da receita e destinação do dinheiro arrecadado pela COMTUR.

06 - Pedido de Informação nº. 16/14, da Verª. Flavia Pascoal – PDT, por que não há sinalização de radares e limites de velocidade nas proximidades da praia do Lamberto.

07 - Pedido de Informação nº. 17/14, da Verª. Flavia Pascoal – PDT, sobre o faturamento líquido auferido nas praias ao atendimento de urgência e emergência á Saúde, e sobre a arrecadação da “Zona Azul” que deverá ser publicada no Portal de Transparência, bem como o destino da arrecadação.

08 - Pedido de Informação nº. 18/14, da Verª. Flavia Pascoal – PDT, sobre a implantação da Academia ao Ar Livre no Bairro da Estufa II.

09 - Requerimento nº. 13/14, do Ver. Manuel Marques - PT, a Elektro, mudança de
poste localizado na Rua Principal, próximo ao nº 285, Bairro do Rio Escuro.

10 - Requerimento nº. 14/14, do Ver. Manuel Marques - PT, ao DER, construção de uma rotatória na Rodovia SP 55 na altura do Km 66, entrada do Bairro Rio Escuro.

Eraldo Todão Xibiu - PSDC
Presidente

domingo, 23 de março de 2014

Operação da Receita Fiscalizará Imóveis no Litoral Norte de SP

Finalidade da Operação é a regularização do recolhimento da contribuição previdenciária sobre a construção de imóveis na região
 Fonte: Receita Federal


A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Taubaté (SP) realizará, de segunda (24) a sexta-feira (28), a Operação Obra Legal – Litoral Norte. As atividades desenvolvidas durante este período contarão com o auxílio de um helicóptero com a finalidade de efetuar a captação de imagens e o mapeamento aéreo de residenciais/condomínios no município de Ubatuba.

A finalidade da Operação Obra Legal é a regularização do recolhimento da contribuição previdenciária incidente sobre a construção de imóveis na região nos últimos cinco anos, podendo ter ainda por consequência a identificação de gastos com as construções em valores incompatíveis com os rendimentos declarados à Receita Federal. As imagens obtidas serão comparadas com dados fornecidos pela Prefeitura Municipal e outros já coletados pela Receita Federal.

Visando capturar imagens de boa qualidade, o helicóptero voará em alturas e velocidades relativamente baixas. Por essa razão, a Receita Federal espera que a divulgação antecipada da informação pelos órgãos de imprensa possa tranquilizar a população em geral, na medida em que se trata de um procedimento de coleta de imagens.

Durante coletiva à imprensa, que será realizada nas dependências do Aeroporto Estadual de Ubatuba (SP), na terça-feira (25) às 10h30, a Delegada da Receita Federal do Brasil em Taubaté (SP), Maria Teresa Camargo Barbosa, detalhará a operação.

Estarão também presentes na entrevista a equipe da Divisão de Operações Aéreas da Receita Federal do Brasil (Dioar), o Auditor Fiscal Paulo Vicente de Jorge, especialista na área de contribuições previdenciárias e a Chefe da Agência da Receita Federal do Brasil em Ubatuba, Rosa Amélia Marcelino Andrade. Após a coletiva haverá visita ao helicóptero para obtenção de imagens da aeronave (levar pen drive).

As 10 Publicações Mais Lidas na Semana









































































16








Os Proprietários do Conhecimento

Texto: Pedro Cardoso da Costa (*)

No Brasil, parece que cada dia aumenta o número de pessoas que se julgam acima das demais. Trata-se de um grupo pequeno, de acordo com a lógica de que as coisas relevantes e os entendimentos profundos são para poucos.

De fato, existem pessoas que se aprofundam na maioria das questões em que se envolvem. No entanto, uma grande parte se coloca como ser superior sem ter nenhuma noção das posições que defende. Só eles têm a forma correta de entender e interpretar o mundo. Qualquer outra posição ou entendimento diversos são menores, são desqualificados e não merecem atenção.

Esse pensamento está presente em todas as classes sociais. Elas não ouvem rádio e não veem televisão por serem superficiais demais; não leem jornal de grande circulação por só defender as elites dominantes. Entretanto, conhecem e comentam tudo que acontece em todos esses veículos, talvez por mero acaso.

Na atual conjuntura, são críticos contumazes das revistas Veja e Época e de mais algumas por serem adversárias “golpistas” do atual governo, como se existisse, na história da humanidade, algum governo que não se sentisse perseguido pela imprensa.

Por exemplo, para eles, a responsabilidade pela violência é dos programas sensacionalistas, dos jornais que se forem retorcidos derramariam sangue. Não fazem uma crítica sequer aos governos, os responsáveis diretos pela violência generalizada e sem nenhum controle.

São tremendos pessimistas com relação à sociedade, embora neguem veementemente. Seu otimismo se caracteriza por negar os fatos sempre com uma frase apaziguadora como “não é bem assim”, “em todo lugar tem violência e corrupção” e “hoje está melhor do que antes”. Não apontam uma medida de fato que esteja sendo colocada em prática com resultados. De novo, a culpa é da sociedade por ser imediatista e por que os resultados só vêm em longo prazo. Só esquecem que essa frase vem sendo utilizada há mais de cinco décadas.

Intitulam-se positivistas, mas não se dão conta de que se trata de um otimismo gratuito, sem nenhuma correlação aos fatos, sempre muito longe da realidade. Vale mais afirmar que um assalto fora evitado do que apontar os 99% que não são solucionados ou nem sequer levados ao conhecimento das autoridades. O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli parece ser um exemplo acabado desse tipo de otimismo. Ele afirmou na imprensa que a compra da refinaria Pasadena foi o bom negócio, mesmo o Brasil desembolsando um bilhão e duzentos milhões de dólares na aquisição de uma empresa que custara 45 milhões um ano antes. Não pode existir nada mais positivo do que uma compra perdendo um bilhão de reais.

Todo aquele que ousar contrariá-los, são imediatamente tachados de leitores de Veja, Folha de S.Paulo, do Estadão ou de qualquer outro grande jornal.

Esse grupo tem por característica estar atrelado aos governos, em regra em cargos ou funções comissionadas. São assessores, assistentes ou similares. Na prática, não são capazes de mudar uma mesa de lugar no âmbito do trabalho. Ao mesmo tempo, garantem que não tem evolução no país que não tenha vindo de suas mãos ou resultado de seus pensamentos.

Em vez de condenarem os quase 50 mil assassinatos por ano - número maior do que em qualquer guerra no mundo inteiro - outros tantos mortos no trânsito, eles culpam os jornalistas Datena e Marcelo Rezende, ou a Rede Globo, ou a “imprensa golpista”. Quando não são específicos, generalizam a culpa pelas mazelas ao brasileiro. Assim mesmo: na terceira pessoa, ficando sempre de fora. Por serem inconsistentes e desprovidos de justificativas lógicas, os seus pensamentos e entendimentos profundos têm base no vácuo gigantesco entre o que se acham e o que realmente são.

(*)  Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP -  Bacharel em direito

sexta-feira, 21 de março de 2014

TCU Vai Criar Portal Para Divulgar Ações de Fiscalizações das Olimpíadas-2016

Além exibir dados sobre fiscalização e execução dos projetos, site vai receber denúncias e sugestões do público 
 
Fonte | TCU  
Em até dois meses, brasileiros e estrangeiros vão poder acompanhar os gastos de recursos federais, estaduais e municipais com as Olimpíadas e Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, através do portal ‘Fiscaliza Rio 2016’. A iniciativa une esforços do TCU (Tribunal de Contas da União), TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) e TCM-RJ (Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro).

Desenvolvido por técnicos do TCU em parceria com os técnicos do TCE-RJ e do TCM-RJ, o portal – resultado de protocolo assinado entre as três Cortes de Contas em setembro de 2013 – vai ao encontro de objetivo conjunto dos Tribunais: oferecer mais informação e transparência à sociedade dos gastos dos recursos públicos com o evento que vai atrair a atenção do mundo.

O ministro Aroldo Cedraz, coordenador das ações de controle relativas aos Jogos no TCU, destacou que o portal ‘Fiscaliza Rio 2016’ deixará marca não apenas na área do Controle Externo no Brasil, mas também em toda a sociedade. “É um esforço do ponto de vista institucional e técnico para que o cidadão participe desse processo de acompanhamento do uso dos recursos públicos. A vigilância é uma garantia, também, para que o Brasil não fique em posição indesejada no cenário internacional”, destacou.

“A iniciativa é um avanço muito grande para o controle externo nacional e para o País. Não há democracia sem controle social. Nós, Tribunais de Contas, somos os grandes gestores do controle social. O portal vai ao encontro do anseio da população. É para que a sociedade se aproxime de nós e veja tudo que está ocorrendo com os recursos públicos, mas também veja o que nós estamos fazendo. Estamos buscando a melhoria da qualidade de vida da população. Ela é a grande destinatária do nosso trabalho”, disse o presidente do TCE, Jonas Lopes.

Além de permitir o acompanhamento das fiscalizações, gastos, execução de projetos com informações georreferenciadas, legado, notícias, entre outras informações, o portal terá versões em inglês e espanhol e permitirá leitura para deficientes visuais e auditivos. E, melhor, os cidadãos poderão interagir com o portal, colocando seus questionamentos ou mesmo denúncias.
 
 

PT Manobra para Evitar Transferência de Mensaleiros

Em reunião secreta, senadores recebem enviados de José Dirceu e Delúbio Soares, que temem perder regalias caso sejam enviados a presídios federais 
 
Fonte | Estado de S. Paulo
 
Na última terça-feira, o Palácio do Planalto passou o dia às voltas com sua base no Congresso Nacional em busca de uma saída para levar à votação seu projeto número um no início deste ano: o Marco Civil da Internet, que trava a pauta do Legislativo há meses. A regulamentação da internet no país, no entanto, não foi o único assunto que movimentou o Legislativo no mesmo dia.

Na sala da liderança do PT, no subsolo do Senado, cinco senadores do partido receberam em uma reunião secreta o advogado Luiz Egami e o assessor da presidência da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Edson Campos. Militantes petistas, eles levavam um recado de dois próceres presidiários do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal: os mensaleiros José Dirceu e Delúbio Soares. A conversa não foi longa porque os emissários foram direto ao pedido de ajuda: parlamentares do PT deveriam alardear uma “operação casada” do Ministério Público e de juízes do DF para transferir os condenados do mensalão para presídios federais.

Em duas edições, VEJA revelou que os mensaleiros petistas recebem tratamento diferenciado na prisão. As mordomias de Delúbio, como feijoada no final de semana, já derrubaram dois diretores do Centro de Progressão Penitenciária (CPP). Dirceu tem direito a podólogo e passa o dia numa biblioteca do presídio, distante da realidade dos internos da Papuda. Tanto o ex-tesoureiro do PT quanto Dirceu recebem visitas fora do horário regulamentar para os demais detentos. A lista de visitantes inclui o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), cuja administração monitora o que acontece no complexo prisional.

Não é difícil imaginar o porque do temor dos mensaleiros em uma transferência de carceragem. E foi justamente isso que o advogado Luiz Egami relatou, sem rodeios, aos cinco senadores petistas: os condenados pelo mensalão temem ser realocados nas unidades federais de Mossoró (RN), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO), locais que abrigam criminosos perigosos – e onde os petistas não seriam mais tratados com distinção.

Os dois mensageiros sugeriram o plano de Dirceu e Delúbio: a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa da Casa, comandada pela senadora Ana Rita (PT-ES), deve visitar a Papuda para negar publicamente a existência de privilégios ou benefícios aos mensaleiros. Procurada Ana Rita admitiu que participou da reunião na liderança do PT. “Se a Comissão de Direitos Humanos for acionada, sim [pode ir à Papuda], mas isso ainda não ocorreu.”

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), reconheceu o temor pela transferência para presídios federais. “Eles [os mensaleiros] estão preocupados com a possibilidade de ficar permanentemente em sistema fechado e ir para uma prisão federal. A definição do Supremo foi de cumprimento da prisão em regime semiaberto”, disse. “Se em algum momento houver qualquer coisa que a gente imagine ser um desrespeito ao direito do preso, na hora que eles quiserem, a gente pode sentar e tomar uma decisão.”

O advogado petista Luiz Egami também levou mais versões. Dirceu e Delúbio – que já foi advertido pela Justiça pelas regalias e teve o direito de trabalhar temporariamente suspenso até o benefício ter sido restabelecido nesta quarta – tentaram até emplacar com os parlamentares uma desculpa para a feijoada: a cantina do presídio vende latas de costela de porco, que foram misturadas à refeição do dia. Mais foi tudo um presente de vizinhos de cela.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Secretário Garante 16 mil Moradias no Litoral até 2020

“Esperamos, em 5 anos, concluir o programa”, afirmou Silvio Torres (Foto: Matheus Tagé/DL)
As unidades estão previstas no Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista do Estado. Elas atenderão 25 mil famílias entre Ubatuba e Ilha Comprida
 
Fonte: Diário do Litoral


O secretário da Habitação do Estado de São Paulo, Silvio Torres, garantiu ontem, no Delphin Hotel, em Guarujá, a construção de 16 mil unidades habitacionais entre Ubatuba (Litoral Norte) e Ilha Comprida (Litoral Sul), para atendimento de 25 mil famílias que vivem em áreas de risco socioambiental da região. Outras nove mil famílias serão beneficiadas com reurbanização de áreas já impactadas.

Torres esteve na região para anunciar aos representantes dos nove municípios da Baixada Santista e litorais Norte e Sul, a segunda fase do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista (PDSLP), criado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), em janeiro deste ano.

Técnicos das secretárias do Meio Ambiente e da Defesa Civil também participaram do encontro, para discutir protocolos e metodologias para execução do PDSLP, que conta com recursos R$ 1.198 bilhão - R$ 607,5 milhões (51%) do Banco do Brasil e R$ 590,5 milhões (49%) do governo do Estado.

Entre suas metas destacam-se o congelamento e monitoramento de 112 áreas, das quais 68 são de alta pressão; implementação da Central de Vigilância Ambiental nas Unidades de Conservação e outras áreas de pressão por ocupações irregulares e risco geotécnico; estruturação de 26 Salas Ambientais de Operação (SAO) para compartilhamento de dados do Sistema de Vigilância Ambiental com municípios, Defesa Civil e Ministério Público.

Serão abrangidas 13 unidades de conservação da região. Na Baixada Santista, todos os municípios serão contemplados — Cubatão, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe e Bertioga. No litoral Norte, serão Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela, no Litoral Norte e, no Litoral Sul, Iguape, Cananéia e Ilha Comprida.

“O encontro de hoje encerra a primeira fase do programa, que definiu linhas de financiamento, legislação e adesão dos municípios. Agora, vamos para a fase de execução, que inclui equipamentos, áreas para construção e esperamos, em cinco anos, concluir o programa”, disse Torres.

O secretário salientou que a Baixada Santista possui muitas favelas, que estavam protegidas ambientalmente mas foram ocupadas e que serão objeto de reurbanização e construção de novas moradias. O programa erradica, corrige e depois monitora para evitar novas invasões. “A central de vigilância fará esse serviço, junto com equipes das prefeituras e Secretaria Estadual de Meio Ambiente, além da Polícia Florestal e Defesa Civil”.

Presente no encontro, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), Milton Dalari, ratificou as construções. “É um projeto de médio e longo prazos, que vai retirar as habitações da Serra do Mar e viabilizar 16 mil unidades e a maior concentração é na Baixada. Viabilizamos um terreno em Cubatão, outro em Guarujá, além de São Sebastião e Caraguatatuba. E estamos na busca de mais áreas, junto a Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab Santista)”, disse Dalari.

quarta-feira, 19 de março de 2014

STJ Mantém Competência Federal para as Ações da OAB e de Seus Órgãos

A entidade e seus braços devem ser julgadas pela Justiça federal por terem natureza jurídica de serviço público 
Fonte | OAB

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a competência federal para ações que envolvam a OAB e seus órgãos. A decisão do ministro Ricardo Villas Bôas Cueva vem após uma ação que envolve a Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais ter sido julgada pela justiça estadual. A nova decisão transfere a competência do julgamento para o Juízo Federal de 3ª Vara.

Inicialmente, ao transferir a competência do julgamento para a Justiça estadual, a Justiça federal afirmara que, por possuir personalidade jurídica própria, a Caixa de Assistência aos Advogados seria autônoma e não se identificaria como órgão da OAB. No recurso de apelação, o TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) reconheceu, no entanto, a incapacidade absoluta da Justiça estadual, citando o Estatuto da Advocacia, que deixa claro que a Caixa de Assistência é, sim, órgão da OAB e deve ser julgada pela Justiça federal, pois possui natureza jurídica de serviço público.

O caso foi então remetido ao STJ para que o órgão dirimisse a questão. Levando em conta parecer do MPF (Ministério Público Federal), que declarou-se pela competência da Justiça Federal em julgar o caso, o Superior Tribunal de Justiça decidiu pelo mesmo caminho, lembrando casos em que o Supremo Tribunal Federal orientou para que ações envolvendo a OAB fossem sempre julgadas pela Justiça Federal.

“A decisão do STJ é louvável, pois reafirma o caráter único da Ordem dos Advogados do Brasil, instituição que, apesar de não fazer parte da União, é um serviço público independente, como já foi afirmado pelo STF”, afirmou o presidente do Conselho Federal, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

Brilho de Ubatuba Causa Cegueira nos Supostos Prefeito e Secretário de Turismo




Texto e imagens: Nelson Faria


O Brilho de Ubatuba está tão forte que deixou o Sr. Prefeito e Secretários totalmente cegos.

SECRETARIA DE TURISMO: Há mais de 2 anos fechada com placa de manutenção sendo que nunca vi alguém trabalhando na suposta manutenção a  não ser que sejam os antigos presos do local contratados como funcionários fantasmas.
 
SECRETARIA DE PROMOÇÃO SOCIAL: Seguindo com a maior competência o Slogan do Prefeito: UBATUBA ACOLHEDORA POR NATUREZA.

Sistema de Bloqueio de Celular Pirata Começou a Funcionar

Celular e tablet 'xing ling' serão impedidos de usar rede 
 
Fonte | G1
 
Começou a funcionar na segunda-feira (17 de março de 2014) o sistema desenvolvido pelas operadoras brasileiras para bloquear no país aparelhos como celulares e tablets, piratas ou mesmo originais, que não possuem certificação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Porém, esses eletrônicos vão continuar a funcionar normalmente pelo menos até setembro, quando as desativações devem efetivamente começar. Até lá, o sistema vai apenas montar um banco de dados com informações sobre os equipamentos em uso no Brasil.

A medida vai atingir todos os aparelhos que usam chip e acessam a rede móvel das operadoras, incluindo tablets e até maquinas de cartão de crédito, desde que não sejam homologados. O site da Anatel permite a consulta dos aparelhos homologados e certificados. Veja aqui.

Também podem deixar de funcionar eletrônicos originais, importados ou comprados no exterior, cujo modelo não seja certificado no Brasil. Para estes casos, a recomendação da agência é que os consumidores, antes de comprarem equipamento fora do país, confirmem antes se o modelo já foi homologado aqui.

Bancado por operadoras

A criação do Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos (Siga), que vai permitir o bloqueio, atende a lei do setor de telecomunicações que diz que só podem funcionar aqui aparelhos homologados pela Anatel, ou seja, que comprovam o cumprimento de algumas exigências técnicas e, por isso, recebem um selo da agência.

Este selo pode ser encontrado nas embalagens ou nos próprios aparelhos e a Anatel orienta os consumidores a confirmar a presença dele antes da compra.

Cerco ao 'xing ling'

O principal objetivo da Anatel e das empresas é retirar do mercado equipamentos de baixa qualidade, conhecidos como “xing ling”, e que normalmente entram no país via contrabando. Segundo a agência, eles podem prejudicar a saúde dos usuários, pois não se sabe o nível de radiação que emitem e nem os componentes que usam, o que leva a risco até de explosão. Além disso, podem provocar ruídos na rede das operadoras e atrapalhar o uso do serviço de voz ou internet móvel por outros clientes. E, no caso dos contrabandeados, o governo ainda deixa de arrecadar impostos.

Entretanto, a Anatel e as operadoras não têm ideia de quantos aparelhos não homologados estão em funcionamento hoje no país. Com a entrada em operação do Siga, vai ser possível conhecer esse número.

Sem surpresas

O superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Roberto Pinto Martins, diz que os bloqueios só devem começar daqui a seis meses e que os usuários que usam aparelho irregular serão avisados antes de terem o serviço cortado.

“Provavelmente teremos uma campanha [para orientar os usuários], mensagens com avisos. Ninguém vai ter o aparelho desabilitado de um dia para o outro”, disse Martins. Porém, ele orienta os consumidores a desde já evitar a compra de não certificados. “As pessoas têm que tomar cuidado para não fazer investimento em um telefone que pode depois não funcionar.”

De acordo com o superintendente, passado esse período de seis meses, o Siga deve, primeiramente, passar a impedir a entrada de novos aparelhos irregulares na rede das operadoras. Isso quer dizer que o bloqueio vai ocorrer no momento em que a pessoa fizer a habilitação de um novo chip usando equipamento não certificado.

O segundo passo, que ainda não está confirmado, seria o bloqueio dos telefones que já estão em funcionamento. Segundo Martins, porém, a Anatel pode optar por não adotar essa medida. “A tendência é que esses aparelhos não certificados que estão em operação desapareçam com o tempo. Eles terão que ser substituídos eventualmente e, quando a pessoa fizer isso, não vai mais poder dar entrada na rede com celular irregular.”

Como vai funcionar

A Anatel não dá muitos detalhes do funcionamento do Siga, pois alega que isso pode facilitar a ação de fraudadores que tenham a intenção de driblá-lo para continuar usando aparelhos irregulares. O sistema será operado pela ABR Telecom, que já é responsável pela administração da portabilidade numérica e pelo sistema que bloqueia celulares roubados.

A partir de segunda (17), portanto, o Siga vai montar um banco de dados dos telefones e outros aparelhos como tablets em uso no Brasil e que estejam ligados à rede de Oi, Vivo, TIM e Claro. Quando o usuário faz uma chamada de voz ou acessa a internet móvel, acontece uma troca de informações entre o aparelho que ele usa e a rede da operadora. É assim que o sistema vai conseguir identificar se aquele equipamento é ou não homologado.

Esse reconhecimento será feito por meio do código de identificação dos aparelhos, o chamado IMEI, captado pela central das operadoras. A Anatel possui uma relação dos IMEI de todos os modelos homologados no país. O que o sistema vai fazer é comparar o código do telefone com essa relação mantida pela agência e, se o número não estiver na lista, vai impedir que ele seja usado para fazer chamadas ou acessar a internet usando a rede móvel.

A Anatel nega que o Siga terá acesso a outras informações contidas nos aparelhos, como a relação das chamadas feitas pelos usuários, sites acessados com o celular ou o tablet e a agenda de contatos.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Ministério Público é Contra Trabalho de Crianças como Gandulas na Copa

CNJ fixou a idade mínima de 12 anos para gandulas; MPT afirma que trabalho só deveria ser autorizado para maiores 
 
Fonte | Agência Brasil

O Feti (Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Regularização do Trabalhador Adolescente), grupo coordenado pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) no Paraná, enviou moção contra uma recomendação emitida pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que autoriza crianças de até 12 anos a trabalharem como gandulas durante os jogos da Copa do Mundo.

Em razão da natureza da atividade, o MPT afirma que o trabalho como gandula pode ser permitido apenas para pessoas com mais de 18 anos de idade. De acordo com o documento, a contratação de adolescentes para esta atividade fere a Constituição Federal e Tratados Internacionais dos quais o Brasil participa.

O documento foi direcionado também à Secretaria Nacional de Direitos Humanos (Comitê Nacional da Copa) e ao Fórum Nacional de Erradicação e Prevenção do Trabalho Infantil.

Recomendação nº 13

Publicada pelo CNJ no dia 10 de dezembro de 2013, a Recomendação nº 13 é composta por um conjunto de regras direcionadas para os juizados da infância e da juventude nas 12 comarcas-sede de jogos da Copa do Mundo de 2014. O objetivo do documento é padronizar os procedimentos destes órgãos e fixar regras para a circulação de crianças e adolescentes no território brasileiro durante a competição.

O artigo 3º da Recomendação determina que crianças e adolescentes poderão participar em atividades promocionais do evento, como o acompanhamento de jogadores durante a entrada dos times em campo. No § 1º, o órgão fixa a idade mínima de 12 anos para os jovens atuarem como gandulas. Para as outras atividades não existe nenhuma restrição de idade.

Em seu documento, o CNJ ressalta que as crianças e adolescentes que atuarão como gandulas, “amigos do mascote”  e “porta-bandeiras fazem parte do Fifa Youth Programme (Programa da Juventude da Fifa). Na recomendação, o Conselho condiciona a participação das crianças nas atividades à autorização dos pais.

Tribunal de Contas Julgou Repasses de Eduardo Cesar à Santa Casa de Ubatuba


Texto: Marcos Leopoldo Guerra

Conforme publicação do Diário Oficial de 12 de março de 2014, o Tribunal de Consta do Estado de São Paulo, cumprindo o que é de sua competência, julgou repasses, de 2008, da Prefeitura de Ubatuba - gestão do prefeito Eduardo de Souza Cesar, para a santa Casa de Ubatuba. Abaixo a decisão que culminou com a aprovação dos repasses:
TC-775/014/10
Órgão Público Concessor: Prefeitura Municipal da Estância Balneária de Ubatuba.
Entidade(s) Beneficiária(s): Santa Casa de Misericórdia da Irmandade do Senhor dos Passos de Ubatuba.
Responsável(is): Eduardo de Souza César (Prefeito), Clíngel Antonio da Frota (Secretário Municipal de Saúde) e Jair Antonio de Souza (Gestor Administrativo e Financeiro).
Assunto: Prestação de contas – repasses públicos ao terceiro setor. Justificativas apresentadas em decorrência da(s) assinatura(s) de prazo, pelo Conselheiro Claudio Ferraz de Alvarenga em 26-11-10.
Exercício: 2008.
Valor: R$4.167.130,68.
Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acorda a E. Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em Sessão de 18 de fevereiro de 2014, pelo voto da Conselheira Cristiana de Castro Moraes, Presidente e Relatora, bem como dos Conselheiros Renato Martins Costa e Dimas Eduardo Ramalho, na conformidade das correspondentes notas taquigráficas, julgar regular a prestação de contas do Convênio, relativa ao exercício de 2008, com a respectiva quitação dos responsáveis e recomendação à Origem.

Fica autorizada aos interessados vista e extração de cópias dos autos, no Cartório da Conselheira Relatora, observadas as cautelas legais.

Presente o Dr. José Mendes Neto, DD. Representante do Ministério Público de Contas.

domingo, 16 de março de 2014

As 10 Publicações Mais Lidas na Semana


















































































O Teto é o Limite

Texto: Pedro Cardoso da Costa (*)

A Constituição Federal brasileira proíbe expressamente que qualquer servidor, ativo, aposentado e pensionista, em nenhuma hipótese, receba vencimentos acima do subsídio de ministro do Supremo Tribunal Federal – STF. Está no artigo 17 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias.

São 25 anos que essa regra constitucional vem sendo reiteradamente descumprida por todas as esferas da administração pública, e, em muitos casos, amparadas por decisões judiciais, na sua grande maioria provisórias.

Poderia haver dúvida sobre quais rubricas seriam alcançadas pela regra do limite. O artigo 17 das Disposições Transitórias enumera alguns itens, que de forma genérica alcançam a qualquer rubrica que faça parte dos vencimentos, seja qual for a nomenclatura. Ao mencionar "as vantagens e os adicionais" parece não restar dúvida de que os constituintes não deixaram margem de dúvida sobre qualquer forma de remuneração, pois qualquer uma, ainda que com nome diferente, se torna vantagem ou adicional. Como direito adquirido é um princípio basilar e muito alegado, os constituintes fizeram questão de explicitar que não poderia ser alegado. O cerco estaria fechado constitucionalmente, sem maiores discussões.

Somente uma Constituição Originária poderia extinguir qualquer direito ou garantia, bem como trazer quaisquer inovações ao ordenamento jurídico, inclusive as chamadas cláusulas pétreas. Nem na doutrina há posicionamentos contrários ao poder absoluto de uma Constituição Originária, nem para manter, nem para inviabilizar a aplicação de uma norma inovadora. Também nunca se colocou em dúvida - nem os mais criativos doutrinadores - de que a Carga Magna de 1988 estivesse nessa categoria de Constituição.

A irredutibilidade dos vencimentos também não encontra guarida para sustentar aqui, pois o inciso XV do artigo 37 chega a ser cristalino ao prever, como exceção, a redução dos vencimentos para enquadrar no teto, incluindo até possíveis acréscimos surgidos posteriormente.

Também é pacífico que as normas constitucionais são autoaplicáveis, desde que o próprio texto constitucional não condicione a prazo futuro ou normas complementares. Não há nenhuma dessas restrições à aplicação imediata quanto ao teto constitucional.

E a discussão é antiga. José D´Amico Bauab, profundo conhecedor do Direito, elaborou um estudo sucinto e profundo, do qual extraí este trecho: "Com a devida vênia para a imagem a seguir, é como se fosse um anticorpo que atuasse ao primeiro sinal de um elemento bacteriano; após destruí-lo, voltaria a ficar "dormente" no organismo do indivíduo e com ele morreria se não houver mais necessidade de acioná-lo por outras razões bacteriológicas".

A citação acima ajuda a reforçar a necessidade de fiscalização permanente junto a todos os entes públicos, evitando que negligenciem e façam pagamentos indevidos acima do estabelecido pela Constituição Federal de 1988.

Desde 5 de outubro de 1988, sob qualquer forma de contrato e de regime de Previdência, nenhum servidor público federal, estadual, municipal, aposentado e pensionista poderia ser remunerado acima dos vencimentos do Presidente da República e, a partir da Emenda Constitucional 20/98, superior aos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Apesar de a proibição ser cristalina, é compreensível que setores da administração pública, alguns apoiados por liminares judiciais, teimem em pagar supervencimentos, em muitos casos mais do que o dobro do limite, pois o zelo com o dinheiro público nunca foi uma marca dos gestores públicos. Estranho mesmo é a falta de ações judiciais que visem barrar essa farra de forma definitiva. Não se tem conhecimento de que a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público e os Presidentes da República tenham apresentado Ações Diretas de Constitucionalidade ou tomado outras medidas judiciais, como não se sabe de posicionamento contrário dos respectivos Tribunais de Contas.

Perguntas que poderiam ser formuladas aos ministros do Supremo Tribunal Federal e aos demais operadores do Direito: uma Constituição Originária tem poder absoluto? A Carta Maior brasileira prevê um teto para os vencimentos/subsídios dos servidores? Essa norma é autoaplicável? Está explícito que não deve ser alegado direito adquirido? Por que não se aplica o teto constitucional desde 1988? Eis a grande questão.

Há respaldo jurídico a resguardar o dinheiro recebido flagrantemente contra ao que determina a Constituição? A boa-fé salvará a todos de devolver um centavo sequer; a "má-fé" fica por conta do pagamento pela administração pública. Para o ressarcimento aos cofres públicos não se aplica o mesmo princípio da boa-fé.

(*)  Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP -  Bacharel em direito

quinta-feira, 13 de março de 2014

Ausência de Bens Não Autoriza Desconsideração da Personalidade Jurídica

Para Corte, medida não se aplica quando não há indícios de esvaziamento intencional do patrimônio em detrimento dos credores 
 
Fonte | STJ
 
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que, sem a existência de indícios de esvaziamento intencional do patrimônio societário em detrimento da satisfação dos credores ou outros abusos, a simples dissolução irregular da sociedade empresarial não enseja a desconsideração da personalidade jurídica.

A ministra Nancy Andrighi explicou que a personalidade jurídica de uma sociedade empresarial, distinta da de seus sócios, serve de limite ao risco da atividade econômica, permitindo que sejam produzidas riquezas, arrecadados mais tributos, gerados mais empregos e renda. Logo, essa distinção serve como incentivo ao empreendedorismo.

Ela destacou que, nas hipóteses de abuso de direito e exercício ilegítimo da atividade empresarial, essa blindagem patrimonial das sociedades de responsabilidade limitada é afastada por meio da desconsideração da personalidade jurídica.

A medida, excepcional e episódica, privilegia a boa-fé e impede que a proteção ao patrimônio individual dos sócios seja desvirtuada.

Dissolução irregular

Nancy Andrighi ressaltou que, apesar de a dissolução irregular ser um indício importante de abuso a ser considerado para a desconsideração da personalidade jurídica no caso concreto, ela não basta, sozinha, para autorizar essa decisão.

De acordo com a ministra, a dissolução irregular precisa ser aliada à confusão patrimonial entre sociedade e sócios ou ao esvaziamento patrimonial “ardilosamente provocado” para impedir a satisfação de credores, para indicar o abuso de direito e uso ilegítimo da personalidade jurídica da empresa.

No caso julgado pelo STJ, a sociedade não possuía bens para satisfazer o credor. Conforme os ministros, apenas esse fato, somado à dissolução irregular, não autoriza o avanço da cobrança sobre o patrimônio particular dos sócios, porque, segundo o tribunal de origem, não havia quaisquer evidências de abuso da personalidade jurídica.

Justiça Proíbe Skaf de Aparecer em Propaganda da Fiesp

Ele é acusado de utilizar propagandas do sistema Fiesp para promover sua imagem de pré-candidato ao governo estadual
 
Fonte | Estado de S. Paulo

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo proibiu nesta segunda-feira, 10, o pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, de aparecer nas propagandas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade presidida por ele.

A decisão liminar do juiz Luiz Guilherme da Costa Wagner acata a representação da Procuradoria Regional Eleitoral que acusa Skaf de utilizar propagandas do sistema Fiesp na TV, rádio e até em veículos impressos para promover sua imagem de pré-candidato ao governo estadual. O mérito da representação ainda será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

A medida liminar proíbe a aparição da imagem ou da voz de Skaf nas inserções do sistema Fiesp - o que inclui as propagandas do Serviço Social da Indústria (Sesi-SP) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-SP).

Na representação, a Procuradoria acusa o pré-candidato de aparecer por mais de 25 horas na propagandas televisivas no primeiro semestre de 2013, "com o intuito de disseminar a imagem de bom administrador e conhecedor dos problemas que afligem a população de São Paulo", afirma o Ministério Público Federal.

Contexto

A defesa do presidente da Fiesp, por sua vez, citou exemplos de executivos, como o fundador da Apple, Steve Jobs, para argumentar que a aparição de Paulo Skaf nas propagandas da Fiesp é um fato recorrente no contexto empresarial, em que líderes "personificam" as suas companhias.

A tese foi rejeitada pelo juiz do Tribunal Regional Eleitoral. "Ao que se tem notícia, Steve Jobs, Bill Gates, Mark Zuckerberg e, voltando ao Brasil, o comandante Rolim Amaro (ex-presidente da TAM), quando se serviram da exposição de suas imagens, não eram pré-candidatos a cargos eletivos", afirma o magistrado na decisão.

A assessoria do presidente da Fiesp informou que vai aguardar o julgamento do mérito da representação para se manifestar sobre o caso.

terça-feira, 11 de março de 2014

Esgoto a Céu Aberto Gera Reclamações de Comerciantes e Moradores da Estufa 1




Texto e Imagens: Cristiane Zarpelão

O odor, que fica mais intenso com o sol forte, alcança pelo menos outras duas ruas do bairro, já que os detritos escorrem pelas guias

Moradores e comerciantes das proximidades do Postinho de Saúde da Estufa 1 (antiga Seicho No Ie) vem sofrendo com um esgoto a céu aberto há pelo menos três anos.

Eles reclamam que, além do mau cheiro insuportável, o problema vem atraindo ratos e baratas.

Os comerciantes daquela região revelam que o transtorno tem afetado diretamente o seu estabelecimento. “O esgoto está desse jeito há cerca de três anos. Já reclamamos diversas vezes para o setor da Vigilância Sanitária, para os vereadores e ninguém tomou nenhuma providência. Nesse calor, o mau cheiro é horrível e muito forte, e isso atrapalha tanto o comércio, como os moradores e os pacientes do postinho”, contou uma das moradoras do local.

“Com a chuva, aqui tudo alaga, e o risco de doenças para nossas crianças é enorme”, disse um outro morador.

“O IPTU serve para custear despesas de administração e dos investimentos em obras de infraestrutura do município e serviços essenciais à população, como saúde, segurança e educação, ou seja, ele pode e deve ser aplicado em melhorias nas redes de esgoto e na conservação e limpeza do local, pois aqui, nós que acabamos pagando para outros fazerem isso por nós, porque a prefeitura nem passa aqui perto”, complementou o mesmo morador.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Moromizato Despreza Verbas do Deputado Campos Machado para Ubatuba

Texto: Marcos Leopoldo Guerra

A falta de visão e principalmente a incompetência, a negligência e a omissão do até então prefeito de Ubatuba, Maurício Moromizato, mais uma vez resultarão em sérios prejuízos para toda a população de Ubatuba. O Deputado Campos Machado, compreendendo as necessidades dos cidadãos de Ubatuba  obteve, junto ao Governo do Estado de São Paulo a liberação de mais R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), porém há sérias dúvidas se Moromizato fará sua parte, apresentando a documentação necessária em tempo hábil, pois os fatos demonstram que a incapacidade administrativa de Moromizato impede que convênios sejam concretizados.

No final de 2013 o Deputado Campos Machado obteve R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para a execução de obras de infraestrutura (guias, sarjetas, sarjetão, pavimentação asfáltica, recapeamento asfáltico e pavimentação em paralelepípedo) no Bairro Estufa II (clique aqui para acessar a matéria). Por incrível que possa parecer Moromizato, até a data de hoje, não conseguiu colocar as mãos em qualquer centavo dessa verba pelo simples fato de não ter apresentado a documentação necessária para a formalização do convênio. Em 06 de março, segundo informações que obtive junto aos orgãos competentes Governo do Estado de São Paulo, foi  emitido o segundo comunicado de solicitação de documentação.

O Deputado Campos Machado acaba de disponibilizar mais 150 mil reais para obras de infra estrutura para o Município de Ubatuba. O dinheiro encontra-se à disposição na Secretaria de Habitação do Estado, bastando a Prefeitura enviar o projeto de seu interesse, bem como a documentação necessária para a formalização do convênio.
 
Imagino o grau de frustração do Deputado Campos Machado e de toda a sua equipe que após uma árdua luta para a obtenção de verbas para Ubatuba, deixa de ver a concretização do sonho de muitos cidadãos em função única e exclusivamente da incompetência, negligência e omissão de Moromizato, que demonstra ser um prefeito despreparado para a função pública e preocupado única e exclusivamente com seus interesses medíocres e pessoais.

Lei Anticorrupção e a Sua Empresa

Comentários sobre a lei anticorrupção e seu impacto em empresas 
 
Por | Gustavo Rocha (*)

A lei anticorrupção está em vigor. Não há nenhuma regra a ser observada pelas empresas, já que a lei fala em fraudar licitações e/ou subornar agentes públicos.

Agora, se a sua empresa foi condenada por uma destas questões, terá que fazer uma grande publicidade negativa, posto que a lei igualmente dita que deverão ser divulgadas na mídia as sentenças e condenações.

Parece pouco?

Agora vamos pensar como um departamento jurídico: O que temos feito em termos de regras (compliance) e de comunicação e gestão interna da empresa para que a lei não tenha chance de acontecer?

Não podemos esquecer que quem é corrupto são as pessoas, mas se as mesmas trabalharem na sua empresa, a empresa pode ser igualmente condenada.

Então vamos pensar algumas situações simples, que podem ter riscos:

1. Quem pode enviar emails na empresa para fora da empresa?

2. Quem responde/fala em nome da empresa?

3. Onde são guardadas as certificações digitais ou assinaturas eletrônicas da empresa?

4. As pessoas que são responsáveis pela empresa em procurações e/ou negócios tem conhecimento jurídico desta nova lei e de suas nuances legais?

5. Os procedimentos internos (fluxos) de quem envia, recebe e autentica documentos como os que são usados em licitações e/ou vendas da empresa são mapeados e com gaps (gatilhos) de falhas?

Percebemos que são apenas algumas situações, dentro de cada empresa existem inúmeras outras que podem ser levantadas e/ou mapeadas.

E um questionamento óbvio, mas como já diz o ditado popular: O óbvio deve ser dito: O que o seu departamento jurídico fez/faz/fará a respeito desta legislação?

O departamento avocou para si a responsabilidade de que todas as assinaturas passem por sua chancela, por exemplo?

Quem sabe um fluxo onde o monitoramento possa ser periódico e com verificações sistemáticas de documentos, fluxos e pessoas?

O essencial é: O que o seu departamento está fazendo com esta nova lei em vigor.

Afinal, uma das mudanças desta lei se chama responsabilização objetiva.

Antes, a empresa deveria ser condenada que participou de um ato ilícito e teve responsabilidade sobre tanto, quer dizer, foi a empresa e o funcionário e não apenas o funcionário. Agora não. Basta a comprovação do ilícito e a empresa já é responsável e pode ser condenada.

Ter regras claras, objetivas e calçadas também nesta lei é uma tarefa fundamental de compliance corporativo.

Sua empresa não tem compliance?

Tudo bem, sem estresse. O departamento jurídico resolve. Afinal, jurídico é sempre aonde a bronca chega quando dá problema sério, então, é melhor o departamento jurídico prevenir do que remediar.

Até porque sejamos francos: Do que jeito que temos casos de corrupção em outras esferas - a exemplo da política - quanto mais a mídia tiver casos de empresas envolvidas melhor, tira a atenção deste outro foco, e isto em ano eleitoral pode ser até estratégico.

Enfim, gestor do departamento jurídico: Mãos a obra! A hora é agora, a lei tá em vigor. Remediar pode custar caro, e não estamos falando só de dinheiro, também de mídia e exposição negativa. Se a empresa estiver na bolsa, então… Estamos falando de investidores mudando suas aplicações para outras ações…

Autor

(*) Gustavo Rocha é  consultor nas áreas de gestão e tecnologia estratégicas