segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Indignação Frente ao EIMA/RIMA de Licenciamento do Polo Pré-Sal

Anexo, trabalho sobre a "Evolução dos eventos extremos de precipitação no setor Paulista da Serra do Mar", levantados após uma rápida pesquisa na internet, expõem a meu ver a fragilidade dos dados do EIMA/RIMA- Projetos Integrados de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás Natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos. O trabalho de mestrado cita dados, como os gráficos 4 e 18, nas paginas 9 e 13, que contestam as explicações dos técnicos da Petrobras e da empresa contratada pela Petrobras, incumbida da elaboração do EIMA/RIMA – Polo Pré-Sal, sobre a ocorrência de muitos dias de chuvas,sendo isso, o que motivou, o fato da escolha de Itanhaém e não de Ubatuba como o município com aeroporto a ser utilizado para deslocamento das equipes que trabalharam nas plataformas do Polo Pré-Sal. Fato amplamente divulgado pela imprensa sobre o tema. Segundo o trabalho em anexo, nas ultimas 3(três) décadas do século passado os dias de chuva foram bem inferior em Ubatuba em relação a Itanhaém.

A reparação a meu ver se faz necessária, por questões óbvias, pois gastos desnecessários nenhuma empresa privada fará. O aeroporto de Itanhaém está distante do Polo Pré-Sal, 60 quilômetros a mais do que o de Ubatuba. Lembrando que um dos maiores problemas logísticos das operações de transporte de tripulação para as plataformas esta na distancia da costa.

Qual empresa custeara os gastos dos 60 km a mais em voos de helicóptero, para as atividades na exploração e produção do petróleo e gás do Pré-Sal, inclusive os custos extras em decorrência da distancia da própria cidade do Rio de Janeiro até Itanhaém, que é quase o dobro da distancia do Rio de Janeiro a Ubatuba, em um eventual impedimento aéreo na cidade fluminense?

Ainda temos o fato logístico das viagens dos tripulantes até a base de operação dos helicópteros, sendo que Ubatuba esta a 90 km do Aeroporto de São José dos Campos, de onde partem e chegam voos regulares de todo o Brasil, isso porque sabemos que os trabalhadores, tripulantes de plataformas não necessariamente moram nas cidades onde os helicópteros tenham suas bases de operações, e no caso de Itanhaém os aeroportos mais próximos, são o da Capital que já sofrem com o grande numero de passageiros.

Então o pior pode acontecer, Itanhaém esta sozinha classificada como área de Influencia, em razão exclusiva do aeroporto, e é em Ubatuba que as operações com o transporte de pessoal e equipamentos leves acontecem no futuro, por questões racionais, econômicas e de logística.

A meu ver o EIMA/RIMA deveria ser revisto e pelo menos incluído nele o licenciamento também de Ubatuba, como base de apoio aéreo. Em razão do exposto, gostaria de contar com vosso apoio.


Dante Bachi Junior – Estudante do Curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás e Empresário em Ubatuba.

clique aqui para acessar a íntegra do  trabalho sobre a "Evolução dos eventos extremos de precipitação no setor Paulista da Serra do Mar"

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