Através de um Boletim Mensal denominado “Atuação”, publicado pelo Diretório Municipal do PT, Maurício Moromizato, até então prefeito de Ubatuba, comete atos falhos, assumindo assim a responsabilidade pelo Caos de Ubatuba e principalmente afirmando que somente começou a “trabalhar” em 01 de janeiro de 2013.
Na contra capa do Boletim, sob o título “Fala Prefeito”, Moromizato afirma textualmente:
“Apesar de todo cenário caótico que encontramos a prefeitura e a cidade no dia primeiro de janeiro ...”
Se Moromizato foi eleito em outubro de 2012 e iniciou a transição no início de novembro, o que ele realmente fez de útil e concreto nesse período?
Pelo texto, de Moromizato, o mesmo afirma que deu o primeiro passo, se é que deu, a partir da posse, ou seja, somente em 01 de janeiro de 2013. Certamente se Moromizato não estivesse preocupado em fazer campanha eleitoral para candidato do PT em Taubaté, intervir nas eleições da Presidência da Câmara e da Mesa Diretora, intervir nas eleições da OAB e fazer acordos com Gerson Biguá, teria tido tempo suficiente para agir e atuar como Prefeito eleito, cuidando pessoalmente da transição.
Cabe enfatizar que até mesmo o Orçamento Municipal, somente foi aprovado em dezembro de 2012, sendo que qualquer político minimamente preparado e capaz, teria se aproveitado dessa situação, ajustando o Orçamento às suas necessidades. Com a devida publicidade da necessidade de alteração do Orçamento Eduardo Cesar (ex-prefeito)e até mesmo os vereadores que não foram reeleitos se sentiriam obrigados a agir em prol da população e das necessidades do Município. Ser político é saber utilizar o poder no momento adequado e saber utilizar sua credibilidade, enquanto a possui. Para ser administrador é necessário ter conhecimento da realidade e jamais prometer resultados sem possuir dados concretos e objetivos. Quem não sabe onde está nunca chegará a lugar algum! Se Moromizato esperou até o dia da posse para tomar ciência da situação do Município, é melhor que ele volte a assombrar a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, pois é mais barato e menos prejudicial para o cidadão e principalmente para Ubatuba.
Em outro trecho Moromizato afirma:
“Claro que em 3 meses não é possível arrumar uma situação que se arrasta por cerca de 100 meses (8 anos)...”
Moromizato se esquece que em 2004, quem apoiou e foi o principal trunfo da eleição de Eduardo Cesar, foi o PT, do qual Moromizato era presidente. Nessa época Moromizato foi a pessoa que mais poder possuiu em Ubatuba, pois o mesmo era presidente do Diretório Municipal PT, Presidente do COMUS, Suplente do vereador e Presidente da Câmara Jairo dos Santos, tendo ainda sob sua tutela o Vice-Prefeito Domingos, cuja atuação e conivência com a administração de Eduardo Cesar, certamente não foram alvo de críticas ou insatisfações, haja vista que Domingos, em 2012, foi candidato a vereador pelo PT. Portanto se o Caos de Ubatuba se arrasta há 100 meses, Moromizato é corresponsável pelos primeiros 50 meses. Do mesmo modo se Moromizato faz referência aos 100 meses de má atuação administrativa, não há que se falar em surpresa. Se alguém está surpreso esse alguém sou eu que votei em Moromizato, por falta de opção, e descubro agora que ele, durante a campanha, estava mais perdido do que eu, sendo que pela situação atual se conclui que Moromizato ainda não se achou.
8 comentários:
Marcos Guerra, parabéns por ser o unico cidadão em Ubatuba que tem coragem de enfrentar esse prefeito que nos enganou.
Eu admiro a sua coragem.
munhoes
Participei da campanha e ele prometeu que resolveria a questão da praia grande nos primeiros cem dias,
ate hoje estou esperando.
Matéria muito ponderada, a qual apoio integralmente, como as demais que Marcos publica. É fundamentada em fatos e contra fatos não há contra argumentos. Se Mauricio for o politico que quer sugerir ser, deverá apresentar suas explicações para os cidadãos de UBATUBA, quer tenham votado nele ou não, sobre os fatos apontados, sobre os absurdos que estão sendo claramente demonstrados, que contradizem totalmente a ideia que Mauricio quer vender sobre sua pessoa e sua gestão. Também fui eleitor de Mauricio, por falta de opção, com muitas restrições, mas com muita esperança, pois dias após a anuncio dos resultados da eleição, cruzei com Mauricio na Praça Nobrega e o cumprimentei pela sua eleição e disse-lhe que estava a sua disposição para colaborar, mas rapidamente me desiludi, pois num prazo muitíssimo mais curto do que esperava Mauricio tirou-me qualquer esperança que eu teria de que poderia haver o inicio de uma real mudança na politica e administração de nossa querida cidade.
Parabéns Marcos
Seu artigo é esclarecedor e muito didático, a farsa do PT tem pelo menos que ser posta as claras, não podemos ficar vivendo nesse mundo de fantasias e de bajuladores de plantão.
É de causar revolta eu como cidadão fazer um comentário sobre minha cidade de coração, a qual escolhi para viver, e ser destratado e ofendido por uma camarilha de palanqueiros de plantão do PT.
eu postei na pagina do face um comentário sobre essa situação e deixei bem claro ao senhor prefeito , que minhas criticas deverão no minimo serem levadas em conta, pois trata-se fato real e de inconformismo de um munícipe e eleitor da cidade, coisa muito diferente que é um bando de bajuladores a sega-lo dia e noite.
para cento e poucos dias de governo, o Mauricio já esgotou a cota de incompetência e trapalhadas, vamos trabalhar e menos papo furado.
Tenho certeza que que daqui a pouco vão falar que a culpa é do paulo ramos.
Marcos Guerra parabéns , vc conseguiu dizer tudo que muitos munícipes querem dizer . Não estamos vendo mudança alguma ,tínhamos esperanças que as coisas seriam bem diferente , mas ta difícil de acreditar !
Ubatuba só irá mudar,quando tivermos um prefeito que tiver a PELÍCULA ROXA,e isso parece não acontecer a curto prazo,pois já estou esperando a pelo menos 20 anos,é uma pena pois ubatuba continua sofrida abandonada,maltratada,vai virar o patinho feio do litoral,se não tomarmos uma atitude à curto prazo,socorro,,,,,,,,,,,,,,,,,,
Acho q devemos nos unir e irmos as ruas protestar e revindicar nossos direitos de cidadaos.
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