segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Seria Eduardo Cesar luizense?



O Bloco Juca Teles é o mais tradicional de São Luiz do Paraitinga, onde no carnaval, o único ritmo permitido é de marchinhas desde 1981. Durante um grande período, a cidade havia permanecido sem qualquer tipo de festividade no período de carnaval pois, a população temia que uma praga de um pároco italiano pudesse se concretizar. Segundo o pároco nasceria rabo e chifre em quem teimasse em brincar o carnaval.

Em 27 de janeiro de 2008 o carnaval luizense foi destaque no The New York Times. Nessa mesma matéria eram citadas ainda Laguna, Morro de São Paulo, Ouro Preto e Diamantina. Ubatuba aparece como balneário distante 30 milhas da cidade de São Luiz do Paraitinga.

Em 06 de janeiro de 2010 o meu amigo Tato, em matéria de sua autoria, chamava a atenção para a possibilidade de Ubatuba trazer o carnaval de São Luiz do Paraitinga. Hoje, mais uma vez, provamos que tanto a idéia era boa que 08 cidades a encamparam. São esses pequenos detalhes que diferenciam quem tem visão dos que nada vêem em um raio superior a própria sombra.

Em função da catástrofe que assolou São Luiz do Paraitinga e face a impossibilidade de realização do carnaval na cidade, o Bloco Juca Teles fará apresentações nas seguintes datas e cidades:

06/02 13h00 - São José dos Campos

12/02 22h30 - São José dos Campos

13/02 16h00 - Pindamonhangaba

14/12 23h00 - Caraguatatuba

15/02 10h00 - Taubaté, 15h - Amparo, 20h00 - Caçapava

16/02 15h00 - Serra Negra, 23h00 - Bertioga

Enquanto isso, Ubatuba fica na expectativa da chegada de algum pau-de-arara flutuante lotado de pessoas querendo comer pastel, em 10 parcelas sem juros, acompanhado de um belo e refrescante copo de água torneiral.

“Caro” Eduardo Cesar, Ubatuba pode e deve ter carnaval no padrão do realizado em São Luiz do Paraitinga. Não tema a possibilidade de rabo e chifres em função de brincar o carnaval pois, há diversas maneiras de possuir chifre. Quanto ao rabo tenha certeza que até mesmo o pároco que inventou a praga também o possuía. Lembre-se, não é porque nós não vemos o próprio rabo, que ele não existe. Sempre há alguém de olho no rabo alheio. E, de mais a mais, o maior problema é ter rabo preso.


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