sábado, 20 de fevereiro de 2010

Carnaval, bombas e muita incompetência em Ubatuba

Novamente Ubatuba aparece na mídia em função de atitudes desastrosas, tomadas por pessoas que primam por ser incompetentes e adoram jogar sua própria sujeira embaixo do tapete. Desta vez o cenário foi a avenida Iperoig na segunda-feira de carnaval e os pontos altos do espetáculo foram: som alto, xingamentos mútuos, garrafadas, bombas, balas de borracha, ordem de fechamento do comércio, policiais feridos e população assustada.

Problemas existem nas mais diversas áreas e profissionais existem para tentar minimizá-los ou resolvê-los. Não pretendo aqui julgar o responsável ou os responsáveis pelo início do tumulto. O que cabe ressaltar é a inexistência de alguns componentes extremamente importantes e até mesmo fundamentais para a correta avaliação dos fatos narrados. Esses componentes são a identificação das pessoas que agrediram os policiais, número de pessoas detidas para averiguação, apreensão de veículos com som alto, número de pessoas indiciadas por vandalismo, desacato e agressão.

Alegar que as agressões partiram de turistas é no mínimo infantilidade. Em uma cidade onde professor que não consegue ser respeitado pelos alunos vira prefeito, na eleição da Associação Comercial de Ubatuba houve fraude e onde dinheiro do SUS é desviado para outras finalidades, tudo pode acontecer e não seria surpresa termos pessoas ligadas, aos desmandos citados, envolvidas nesse tipo de tumulto e agressão a policiais.

A atuação dos policiais deve ser alvo de profunda investigação pois, não se pode admitir que aqueles que foram treinados para atuar em situações de emergência, atuem da maneira que o fizeram. Felizmente até mesmo nossos vândalos são incompetentes, caso contrário os policiais poderiam estar mortos, comércios depredados e um grande número de populares feridos. Estar preparado para provocações e prever a possibilidade de tumultos, avaliando, inclusive, a dimensão que poderão ter é obrigação e função do cidadão que opta pela carreira de policial militar. Ao não agirem desta forma passam a ser o estopim e a própria chama de situações extremamente graves.

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