sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Uso Indiscriminado de Medicamentos na Terceira Idade

O uso indiscriminado e excessivo de medicamentos pode expor pacientes, principalmente os idosos, a efeitos colaterais desnecessários e interações potencialmente perigosas. Além dos idosos consumirem mais medicamentos que outras faixas etárias, eles costumam ser particularmente mais vulneráveis aos efeitos colaterais.

Na terceira idade, dizem especialistas, o uso de medicamentos representa cerca de 25% dos remédios vendidos. A automedicação, assim como o uso sem critério e continuado, atinge índices preocupantes nessa faixa etária.

De maneira aproximada, em países mais desenvolvidos, embora os idosos componham 18% da população geral, eles são responsáveis por quase 40% das prescrições. Nesse grupo, 1/3 dos idosos não costuma tomar nenhum medicamento, 1/3 faz uso de uma ou duas drogas, e 1/3 utiliza 3 ou mais remédios. São em torno de 10% os idosos que utilizam cinco ou mais medicamentos.

Alterações fisiológicas do envelhecimento, seja no sistema cardiocirculatório, respiratório, renal ou no próprio sistema nervoso central, são as responsáveis pela maior predisposição dos idosos à complicações durante a hospitalização. Essas complicações se dão tanto nos tratamentos clínicos, quanto durante e após cirurgias, inclusive determinando maior mortalidade.

O envelhecimento da população é um dos grandes desafios deste século. Projeções indicam que haverá cerca de dois bilhões de pessoas com mais de 60 anos em 2050. Com a expectativa de vida aumentando a cada ano, o envelhecimento passou a ser tema discutido em diversos âmbitos: na economia, na educação, na política e na família.

É natural que o acesso à medicina torne-se mais frequente na terceira idade. Nessa faixa etária, as pessoas começam a se preocupar mais com doenças, mas não necessariamente a se prevenir – palavras com sentidos e respostas bastante diferentes quando o assunto é bem-estar. A preocupação, e não a prevenção, com a saúde é impulsionada pela exigência profissional de exames rotineiros – os chamados check-ups –, acarretando certo desconforto com a condição do próprio corpo.

Uma hipertensão, por exemplo, ligada a uma série de fatores pessoais e profissionais, passa a ser constante na vida dos idosos. Isso altera a rotina desses indivíduos, que passam a frequentar mais o médico, fazer diversos exames e deixar de lado atividades que faziam parte do cotidiano.

As doenças, em alguns casos, começam a se relacionar com fatores como a carência afetiva. Muitas vezes o idoso passa a chamar a atenção da família por meio de doenças psicossomáticas de fundo emocional. Nesse momento, a ingestão indiscriminada de remédios, que no início era uma necessidade, acaba por se transformar em hábito.

O consumo constante e indiscriminado de medicamentos liberados e de fácil acesso nas farmácias, como laxantes, antiácidos, analgésicos, vitaminas e antigripais, ocorre normalmente sem a indicação do profissional de saúde. A qualquer mal-estar recorre-se a remédios corriqueiros antes de cogitar a ida ao médico. Tal hábito pode levar a consequências inesperadas, pois certos fármacos, se misturados a medicamentos de uso constante, podem levar a reações adversas. Vale também observar que dores tratadas como rotineiras podem mascarar problemas mais sérios e levar o médico a fazer o diagnóstico errado.
 
Tanto física como psicológica, a preocupação com a dependência de medicamentos se torna uma preocupação. De um lado, está a questão indutora da manutenção da boa forma física e mental. Do outro lado, trata-se de uma justificativa para mantê-la bem. Assim, é preciso que os idosos tenham algum tipo de convivência social com pessoas próximas que possam compartilhar os mesmos problemas e soluções com que estão se deparando. O uso excessivo ou inadequado de medicamentos traz graves problemas de saúde e pode levar à morte. Por isso, nada de se automedicar nem consumir remédios sem o consentimento do médico.

Tribunal de Contas Suspende Liminarmente Licitação em Ubatuba

Exp: TC-32149/026/11.
Representante: Rubens Catirce Junior, RG nº 27.476.006-X, CPF/MF nº 279.133.985-26.
Representada: Prefeitura Municipal de Ubatuba.Prefeito: Eduardo de Souza César. 

Assunto: Representação contra o edital da Concorrência Pública nº 004/2011 (Processo SC/10.188/2010) da Prefeitura Municipal de Ubatuba, que objetiva a Contratação de Agência de Propaganda para prestação de serviços de publicidade, compreendendo: estudo, planejamento, concepção, criação, execução interna, intermediação e supervisão da execução externa e distribuição de campanhas, peças e materiais publicitários aos veículos e demais meios de divulgação, pesquisas de pré-teste e pós-teste vinculadas, concepção e criação de campanhas, peças e materiais publicitários e elaboração de marcas, de expressões de propaganda, de logotipos e de elementos de comunicação visual. Em exame neste feito a Representação formulada por Rubens Catirce Junior, contra o edital da Concorrência Pública nº 004/2011 (Processo SC/10.188/2010) da Prefeitura Municipal de Ubatuba, que objetiva a Contratação de Agência de Propaganda para prestação de serviços de publicidade, compreendendo: estudo, planejamento, concepção, criação, execução interna, intermediação e supervisão da execução externa e distribuição de campanhas, peças e materiais publicitários aos veículos e demais meios de divulgação, pesquisas de pré-teste e pós-teste vinculadas, concepção e criação de campanhas, peças e materiais publicitários e elaboração de marcas, de expressões de propaganda, de logotipos e de elementos de comunicação visual.Conforme documentação que acompanha a inicial, no certame impugnado o prazo para entrega de envelopes de documentação e proposta se esgota às 12hs. do dia 03/10/11.
 
Em resumo, o representante contesta os seguintes aspectos do edital: I - Do não atendimento ao §4º do art. 21 da Lei de Licitações e Contratos Administrativos.Afirma que a Prefeitura de Ubatuba alterou significativamente o edital por meio de Pedido de Esclarecimento, divulgado em 23/09/11, modificando as condições para formulação de proposta, sem, entretanto, publicar o instrumento convocatório novamente e sem reabrir no prazo como determina a lei.Sustenta que embora não tenha se dado a retificação formal do instrumento convocatório, na prática houve uma completa alteração, por pedido de esclarecimento, da proposta técnica a ser apresentada pelas interessadas, sendo certo que alterar substancialmente a proposta, e não conceder novos prazos para apresentação da mesma, limita, a seu ver, o universo de participantes do certame.E bem assim, informa que ao responder a questão nº 01 da empresa Regional Propaganda e Marketing Ltda., a Administração não só alterou a formulação de propostas como também o objetivo da campanha, como se pode ver na resposta à questão nº 10, criando- se, ainda, um valor fictício da verba da campanha simulada, antes inexistente, a ser dividida em três públicos alvos, também recém criados, conforme resposta à questão nº 11.Por esses motivos, entende que houve violação ao disposto no §4º do art. 21 da Lei nº 8.666/93.II – Da exigência de Prova de regularidade perante a Fazenda Municipal,referente aos Tributos Imobiliários e Perante a Fazenda Estadual (Completa).Nesse tópico, o representante aponta inobservância de prejulgados deste tribunal em relação à matéria, os quais demonstram a impropriedade de se exigir demonstração de regularidade fiscal em tributos de natureza imobiliária, como faz o edital no subitem 6.1.4.2. III – Do Procedimento em desacordo com a Lei de Regência. Sustenta que as regras do instrumento não observam o disposto na Lei nº 8.666/93, no que tange ao processamento das licitações do tipo melhor técnica, porquanto não preveem a negociação com a licitante vencedora do procedimento.Em vista do alegado, o representante requer a adoção de medida que suspenda o andamento do certame, para o final, ser julgada procedente a representação intentada, com determinação de correção do edital nos itens identificados.É o relatório.DECIDO.Examinando os termos da Representação intentada pude vislumbrar, ao menos em tese, disposições editalícias imprecisas que poderão comprometer a disputa,além da possibilidade de causar prejuízos ao erário. Nessa perspectiva, considerando que o certame impugnado tem abertura marcada para as 12hs. do dia 03/10/11, com fundamento no parágrafo único do artigo 221 de nosso Regimento Interno, determino a expedição de ofício à autoridade responsável pelo certame, requisitando-lhe cópia completa do edital, a ser remetida a esta Corte, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.Faculto-lhe, ainda, no mesmo prazo, o oferecimento de justificativas sobre os pontos de impropriedade suscitados pelo representante. No interesse da lisura do certame e, considerando que este Tribunal poderá decidir pela alteração do ato convocatório, determino-lhe a suspensão da licitação até apreciação final da matéria.

Atividade Física na Gravidez

Fazer exercício durante a gravidez faz bem?

Há algum motivo para não me exercitar enquanto estiver grávida?

Costumo fazer exercícios físicos de alto impacto. Posso continuar durante a gravidez?

Quais os melhores exercícios para mulheres grávidas?

Eu era sedentária e agora quero me exercitar. Quais os cuidados que devo tomar?

Devo mudar minha rotina de exercícios ao longo dos nove meses de gestação?

Há esportes que não são recomendados para grávidas?

Dá para saber se estou exagerando nos exercícios e posso fazer mal ao bebê?

Estas são algumas perguntas que mulheres grávidas ou que querem engravidar costumam fazer. Mas aproximadamente 90% das mulheres não querem engordar durante a gravidez. Isto pode ser considerado uma coisa absurda, pois existe um ser humano que esta se desenvolvendo dentro dela, por cerca de nove meses, que vai aumentando de tamanho a cada mês, conseqüentemente ela ira ganhar peso.

Mulher durante a gravidez pode fazer exercício, mas isso é muito pessoal, varia de mulher para mulher, até mesmo a mesma mulher em diferentes gestações.

Tem mulher que antes de engravidar tem um histórico de vida ativa, sempre fazendo atividade física, e quando engravida tem complicações durante toda a gestação.

Já existem mulheres que na primeira gravidez se sentiu muito bem não passou mal durante todo o período de gestação teve um parto excelente, quando engravida pela segunda vez; passa muito mal, tem complicações e um simples descuido coloca a vida dela e do bebe em risco.

Sabemos a importância do exercício, sabemos que não é legal ficar parado. Mas também temos que saber que gravidez é individual, talvez o que é bom para uma mulher pode fazer mal para outra. O que foi bom para você em uma gestação, na outra já não é.

Não restam dúvidas de que a gestação é um dos mais belos períodos na vida da mulher e que, por isso, deva ser vivenciado positivamente. Os exercícios físicos, neste contexto, devem aparecer como coadjuvantes para a manutenção do bem-estar. Mas se há intenção de se exercitar, é importante que a gestante converse com seu obstetra, seja orientada por ele e obtenha sua aprovação antes de procurar educadores físicos ou fisioterapeutas especializados e capacitados para o acompanhamento gestacional.

Além do alívio de sintomas comuns, como estresse, irritabilidade e sono inadequado, os exercícios durante a gravidez podem promover melhorias na tonificação muscular, com repercussões positivas sobre a postura e a adaptação ao novo centro gravitacional, agindo, assim, diretamente sobre as habituais dores musculares e articulares referidas.

Ocorre, também, um maior desenvolvimento da consciência corporal, o que torna mais fácil, por exemplo, lidar com o aumento progressivo das mamas e do abdome, pelo crescimento fetal. Ainda, há indícios de que, tardiamente, os exercícios físicos possam colaborar para a redução da duração do trabalho de parto, o favorecimento da via vaginal e uma recuperação puerperal mais
precoce e saudável

Na evolução gestacional de mulheres que praticam atividade física, é provável que eventos adversos como hipertensão arterial gestacional, varizes em membros inferiores, tromboembolismos e diabetes tenham menor incidência, e que existam melhorias das trocas gasosas e da resposta cardiovascular às alterações gravídicas
fisiológicas. Mas embora os benefícios sejam sempre esperados, a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, em 2000, frisa que a prática de exercícios físicos durante a gestação somente é adequada na ausência total de anormalidades e doenças prévias, após avaliação médica especializada.

Naturalmente, programas de exercícios físicos para gestantes diferem dos aplicados fora da gravidez. É importante ter em mente que não devem objetivar a perda de peso ou a formação de grávidas atletas, mas, sim, uma passagem mais harmoniosa e saudável pelo ciclo gravídico-puerperal. De maneira geral, esquemas de menor impacto são os mais indicados, evitando cargas demasiadas sobre as articulações, movimentos bruscos ou que ofereçam risco de trauma abdominal, aceleração excessiva da frequência cardíaca, exaustão e desconforto físico. Ainda, o programa deve contemplar membros inferiores, glúteos e musculatura lombar, corrigindo a postura e favorecendo o retorno venoso. Os exercícios na piscina podem ser opções interessantes, desde que sejam adequadas a temperatura da água e a profundidade. A hidratação pela ingesta hídrica deve ser reforçada por sua extrema importância para a reposição do que é perdido no suor e na respiração.

A ocorrência de dores, sangramentos ou perdas líquidas vaginais, desmaios e tonturas, dificuldades respiratórias ou visuais, contrações uterinas ou quaisquer outros sinais e sintomas agudos devem ser prontamente comunicados ao obstetra, pois necessitam de avaliação, não se devendo adiar a procura da assistência. Apesar de aparentemente escassas, as complicações obstétricas podem aparecer e longos espaços entre uma primeira intercorrência e o exame médico podem resultar em conseqüências desagradáveis. Não havendo situações urgenciais, eventuais alterações no desenvolvimento fetal ou da saúde materna ao longo do pré-natal serão identificadas pelo obstetra, que avaliará a readequação (ou mesmo a suspensão) dos programas de exercícios, em caso de necessidade.

Portanto é óbvio que você ira ganhar peso durante a gravidez, mas se você não quer engordar alem das contas, procure fazer uma dieta saudável nada que comprometa o desenvolvimento do bebe. Converse com seu medico, procure saber o que ele acha. Que tipo de exercício ele te recomenda. A palavra do obstetra deverá sempre ser respeitada.

Enfim, com a supervisão de uma equipe multidisciplinar, composta por médicos e enfermeiras obstetras, fisioterapeutas e educadores físicos, e obedecidos cuidados essenciais e características individuais, os exercícios podem ser praticados até momentos antes do parto e já no puerpério imediato, proporcionando harmonia e bem estar à mãe e, conseqüentemente, ao feto e ao recém-nascido. Comungam da mesma opinião a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, e o Sports Medicine Australia.

DAVID PRATES

ESPECIALISTA EM TREINAMENTO DESPORTIVO e PROFESSOR NA ACADEMIA WINNER

CREF 053370-G/SP

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vagas de Emprego

Empresa:
GRUPO WCS - CURSOS PROFISSIONALIZANTES
Telefone:
Contato:
WILLIAM
Email:
Vaga:
Vendedor externo
Descrição:
Procuramos pessoas afim de exercer a função de vendedor (a) ótimos ganhos, com contrato de prestação de serviços por tempo indeterminado.
Exigência:
Que saiba le dar com o publico e tenha força de vontade acima de 18 anos, trabalhando junto a empresa podendo assim crescer junto com a mesma.
Observações:
Enviar currículo com foto para o e-mail citado acima e ligar para marcar entrevista. (o candidato aprovado na entrevista terá um treinamento exclusivo antes de iniciar o trabalho)
 
 
Empresa:
Kaliman Pousada
Endereço:
rua 7, nº25, maranduba
Telefone:
Contato:
Paula Bianchi
Email:
Vaga:
Manutencionista, Garçom e Aj. de Cozinha
Descrição:
Manutenção: bons conhecimentos em ELETRICA e HIDRAULICA. Garçom: experiência em quiosques ou restaurante min de 1 ano Aj. Cozinha: com experiência em fritadeira e chapa (comprovada)
Observações:
Enviar CV por e-mail ou marcar entrevista via telefone com Paula.
 
 
Empresa:
RECANTO MARGERIE
Endereço:
R: VALDELICE, 21
Telefone:
3835-1424
Contato:
NÉIA
Vaga:
Auxiliar de Serviços Gerais
Descrição:
Serviços gerais
Exigência:
Feminino, até 35 anos, não fumante
 
 
Empresa:
CRD ASSESSORIA CONTÁBIL
Endereço:
RUA AMAZONAS, 286 - CENTRO - UBATUBA - SP.
Telefone:
Contato:
CLARICE ou GABRIELA
Email:
Vaga:
FISIOTERAPEUTA
Descrição:
PRÁTICA EM ESTÉTICA FACIAL (LIMPEZA DE PELE)E TECNICAS DE MASSOTERAPIA (DRENAGEM LINFÁTICA E ANTI STRESS)
Exigência:
SER DO SEXO FEMININO, MULTI PERFIL (VENDAS E SERVIÇOS, QUE SEJA DINÂMICA, COM BOA COMUNICAÇÃO)E GOSTE DE ATENDER AO PUBLICO DA TERCEIRA IDADE.
Observações:
Disponibilidade de horário, trazer currículo das 10:00 ao 11:30 e do 14:30 as 17:00 hs. Inicio imediato.
 
 
Empresa:
Timoneiro
Telefone:
3848 9163
Contato:
Alcides 9763 7758
Vaga:
Chefe de Cozinha (masculino)
Exigência:
Entrar em contato apenas por telefone de 6a à domingo
 
 
Empresa:
Jomar Sorvetes
Endereço:
Rua Thomas Cancer, 110 Praia Grande
Contato:
Priscilla
Vaga:
Balconista
Descrição:
Ser maior de idade
Exigência:
Disponibilidade de horário, trazer currículo com referencia das 9:00 ao 12:30 e do 13:30 as 18:00 hs
 
 
Empresa:
Subway
Contato:
Luciana
Email:
Vaga:
Atendente de Lanchonete
Descrição:
Produção e preparação de alimentos, manutenção da limpeza da loja e atendimento ao cliente.
Observações:
Favor enviar CV por email.
 
 
Empresa:
Morada da Praia
Endereço:
R: Eng. João Ortiz- 264- Praia Grande
Contato:
Israel
Vaga:
Recepcionista (sexo masc)
Observações:
Levar currículo no local.
 
Prezado associado, se sua empresa também estiver admitindo, acesse nosso site www.aciubatuba.com.br Você mesmo pode cadastrar a vaga disponível gratuitamente.

Qualquer duvida entre em contato conosco.
 
 
 
Para se informar sobre todas as vagas disponíveis na Aciu acesse: www.aciubatuba.com.br
 

Bullying e a Educação Infantil

Por Adriana Ramos (*)

 Bullying na Educação Infantil. É possível?

Sim, se houver a intenção de ferir ou humilhar o colega repetidas vezes. Entre as crianças menores, é comum que as brigas estejam relacionadas às disputas de território, de posse ou de atenção - o que não caracteriza o bullying. No entanto, por exemplo, se uma criança apresentar alguma particularidade, como não conseguir segurar o xixi, e os colegas a segregarem por isso ou darem apelidos para ofendê-la constantemente, trata-se de um caso de bullying.

"Há estudos na Psicologia que afirmam que, por volta dos dois anos de idade, há uma primeira tomada de consciência de 'quem eu sou', separada de outros objetos, como a mãe.

E perto dos 3 anos, as crianças começam a se identificar como um indivíduo diferente do outro, sendo possível que uma criança seja alvo ou vítima de bullying. Essa conduta, porém, será mais frequentes num momento em que houver uma maior relação entre pares, mais cotidiana e estabelecida com os outros'', explica Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral", da Universidade de Franca (Unifran).

Quais são as especificidades para lidar com o bullying na Educação Infantil?

Para evitar o bullying, é preciso que a escola valide os princípios de respeito desde cedo. É comum que as crianças menores briguem com o argumento de não gostar uns dos outros, mas o educador precisa apontar que todos devem ser respeitados, independentemente de se dar bem ou não com uma pessoa, para que essa ideia não persista durante o desenvolvimento da criança.

Quando o bullying ocorre entre os pequenos, o educador deve ajudar o alvo da agressão a lidar com a dor trazida pelo conflito. A indignação faz com que a criança tenha alguma reação. ''Muitas vezes, o professor, em vez de mostrar como resolver a briga com uma conversa, incentiva a paz sem o senso de injustiça, pois o submisso não dá trabalho'', ressalta Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

(*) Adriana Ramos é pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação "As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral", da Universidade de Franca (Unifran).   

Píer Saco da Ribeira na pauta com Secretario de Meio Ambiente


Marcílio, Bruno Covas e Frediani

Leandro, Frediani, Marcílio e Robertson
 
No último dia 26, o vereador Rogério Frediani - PSDB, Marcílio Lopes, vice presidente do PSDB municipal e o comerciante Robertson Martins, estiveram com o Secretario estadual de Meio Ambiente Bruno Covas e sua assessoria. Na manhã, a convite de Bruno Covas, prestigiaram-no em evento de transferência de domicilio eleitoral para a capital de São Paulo. Bruno é pré-candidato ao pleito de prefeito na capital. No gabinete, foram entregues vários documentos sobre questões que afligem a comunidade de Ubatuba, principalmente aos quilombolas, comunidades tradicionais e pescadores. Um dos documentos se refere à questão do Píer Saco da Ribeira, que além das discussões de âmbito legal do processo foram relatadas as condições que passam as famílias após cinco meses de embargo. Foram apresentados documentos com fotos onde mostram que todas as exigências realizadas aos prestadores de serviço foram atendidas aguardando apenas a liberação de seu funcionamento. Exemplo do Sr. Miguel, um dos prestadores que está com suas pendências sanadas há 90 dias, solicitou vistoria e não foi atendido até o momento. Foram questionados temas sobre o regime interno da Fundação Florestal, que neste caso tem sua atividade voltada para apoio náutico e pesqueiro e não só de fiscalização. Ao Assessor de Bruno, Leandro Vinicius, foi apresentada matéria divulgada na Folha de São Paulo onde o atual administrador Tasso Drumond atesta que o Píer funciona há 34 anos, sendo que no passado sua fiscalização era de responsabilidade da Fundação, além de informações mais especificas sobre o que atinge as comunidades e sua geração de renda e modo de vida como infra-estrutura, licenciamento de roças e o trato com os pescadores.

Palavra do Presidente da ACIU

Olá a todos,

Neste 2° semestre fomos castigados pela falta de feriados prolongados, o que deixou a cidade em uma situação no mínimo desmotivadora.


Tenho encontrado vários empresários reclamando do movimento, porém, não podemos esquecer que estamos perto do inicio da temporada 2012, momento este, em que devemos planejar nossas empresas para receber o movimento de verão. Devemos nos planejar em relação à compras, reformas, contratação de mão de obra, capital de giro, etc.

Vale a pena também, pesquisar taxas de empréstimos, pois existem programas de empréstimo com taxas atraentes para quem precisa de capital giro ou financiamento para o final de ano, daí a importância de se antecipar para não cair na primeira oferta e se arrepender depois.

Lançamos recentemente o FORMA - Programa de Formação para o Emprego e Renda de Ubatuba, que tem como objetivo capacitar e formar mão de obra em nossa cidade.

Neste primeiro momento estamos oferecendo vagas para o curso de atendimento, vendas, matemática básica e financeira. O treinamento cria novas oportunidades para aqueles que almejam seu primeiro emprego e capacita também aquele que já tem seu trabalho, ofertando para a cidade mais qualificação para nossa mão de obra local.

Já nesta primeira semana de outubro iremos ter a nossa primeira turma.

Em breve teremos a disposição dos nossos associados um banco de dados com os currículos das pessoas que se capacitaram no FORMA.

Esta é a nossa FORMA de administrar. 

Um grande abraço

Cordialmente,

Ahmad Khalil Barakat 
Presidente da ACIU


NOTA DO EDITOR


Saiba mais sobre o FORMA clicando Aqui.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Curso de Rede de Computadores

Objetivo:

Proporcionar aos participantes o conhecimento da montagem, instalação, configuração e administração de uma rede local de computadores com recursos de segurança e acesso à internet para pequenas e médias Empresas.


Síntese do Programa:

· Cabeamento estruturado

· Arquitetura do Protocolo TCP-IP


· Permissões de acesso


· Montagem da rede


· Servidores de Impressão


· Instalação e configuração de Roteadores


· Configuração de Redes Wireless


· Acesso remoto


· Segurança de rede


Público Alvo:

· Empresários de todos os segmentos em geral

· Técnicos de Informática


· Funcionários de pequenas e médias empresas que já efetuam manutenção nos computadores locais


· Usuários de computadores interessados em trabalhar nessa área



Palestrante:


Paulo Moraes


Técnico formado pela Impacta Tecnologia em TI, atuando no mercado de redes há mais de 15 anos em diversos segmentos tais como: Escolas, Clínicas, Empresas e Indústrias em geral


Proprietário da Acquatec Informática em Ubatuba-SP desde 1998


http://acquatecinformatica.com.br


O Curso:

· Aulas teóricas e práticas com interatividade completa com os alunos


· Montagem da rede, cabeamentos e conexões


· Ministrado com notebooks, switch, roteadores, impressora e print server


· Sistema Operacional Windows nas versões XP e Windows 7


· Instalação, configuração e administração de redes Wireless


· Segurança em TI



Perfil Profissional


O aluno formado estará apto a:


· Atendimento ao usuário;


· Suporte técnico à distância;


· Desenvolvimento de projetos de redes;


· Instalação e configuração de redes, impressoras, e print servers


· Administração de segurança de rede;


· Configuração e administração de redes Wireless



Carga Horária e Material Didático:


Carga Horária Total: 30 horas

Data: 19/10 a 31/10 (quarta a segunda)


Horário: 08:30 as 12:30


Local: Associação Comercial de Ubatuba


Rua Dr. Esteves da Silva, 51 - Centro - Ubatuba


Material didático: Apostilas em DVD e Certificado de Participação


Investimento:


Investimento: R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais) por participante.


Forma de pagto: em até 4 vezes de R$ 90,00 (entrada + 3 cheques pré)



Associados da ACIU: Desconto de 20% + 10% para os alunos que tenham Notebook


Informações e Inscrições:

Acquatec Informática: Rua Dona Maria Alves, 529 - Centro - Ubatuba


(12) 3833-2494


Contato: Adjair ou Paulo

1º PASSEATA "DE OLHO NO CÃO"


terça-feira, 4 de outubro das 14:00 às 15:30

SAÍDA - E.M.MARINA SALETE (PEREQUE -AÇU)

O Projeto "DE OLHO NO CÃO", desenvolvido pela prof . Cida Valente em parceria com toda Comunidade Escolar, acontece na Escola Municipal Marina Salete, situada no Bairro do Perequê-Açu.
 
Nós, professores, alunos, funcionários estamos CONVIDANDO a todos os SIMPATIZANTES e ATUANTES pelas CAUSAS ANIMAIS a participarem da "1º PASSEATA "DE OLHO NO CÃO"
 
O Projeto visa conscientizar crianças, jovens e adultos (população em geral) sobre a necessidade (urgência) relacionada aos cuidados com os animais, em especial, NOSSOS AMIGOS, os CÃES.
 
O Respeito pela vida e um NÃO para a violência contra os animais.
 
CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA!

LEMBREM-SE: " AS CRIANÇAS TRANSFORMAM-SE EM ADULTOS RESPONSÁVEIS E CIDADÃOS DIGNOS QUANDO TEM UM "BOM" ADULTO COMO REFERÊNCIA."

Nós, como adultos, somos integralmente responsáveis pela formação do jovem cidadão e isso se dá através de EXEMPLOS. 
 
JUNTE-SE A NÓS!!!!!

CONTAMOS COM VOCÊS!


E.M. MARINA SALETE - RESGATANDO O AMOR E RESPEITO PELA VIDA, SEJA ELA QUAL FOR.

Prof. Flavia Bortolaia de Miranda

Bullying e as Atitudes do Gestor

Por Adriana Ramos (*)

 O que fazer para evitar o bullying?

A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) sugere as seguintes atitudes para um ambiente saudável na escola:

- Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões;

- Estimular os estudantes a informar os casos;

- Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema;

- Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar;

- Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos;

- Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying.

Todo ambiente escolar pode apresentar esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). O primeiro passo é admitir que a escola é um local passível de bullying. Deve-se também informar professores e alunos sobre o que é o problema e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática.

"A escola não deve ser apenas um local de ensino formal, mas também de formação cidadã, de direitos e deveres, amizade, cooperação e solidariedade. Agir contra o bullying é uma forma barata e eficiente de diminuir a violência entre estudantes e na sociedade", afirma o pediatra.



Como agir com os alunos envolvidos em um caso de bullying?


O foco deve se voltar para a recuperação de valores essenciais, como o respeito pelo que o alvo sentiu ao sofrer a violência. A escola não pode legitimar a atuação do autor da agressão nem humilhá-lo ou puni-lo com medidas não relacionadas ao mal causado, como proibi-lo de frequentar o intervalo.

Já o alvo precisa ter a autoestima fortalecida e sentir que está em um lugar seguro para falar sobre o ocorrido. "Às vezes, quando o aluno resolve conversar, não recebe a atenção necessária, pois a escola não acha o problema grave e deixa passar", alerta Aramis Lopes, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria.


Ainda é preciso conscientizar o espectador do bullying, que endossa a ação do autor. ''Trazer para a aula situações hipotéticas, como realizar atividades com trocas de papéis, são ações que ajudam a conscientizar toda a turma.


A exibição de filmes que retratam o bullying, como ''As melhores coisas do mundo'' (Brasil, 2010), da cineasta Laís Bodanzky, também ajudam no trabalho. A partir do momento em que a escola fala com quem assiste à violência, ele para de aplaudir e o autor perde sua fama'', explica Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação ''As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral'', da Universidade de Franca (Unifran).


Como lidar com o bullying contra alunos com deficiência?

Conversar abertamente sobre a deficiência é uma ação que deve ser cotidiana na escola. O bullying contra esse público costuma ser estimulado pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa.

De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down - Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao educador estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento.


Não se trata de estabelecer vítimas e culpados quando o assunto é o bullying. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimar o outro é desatar os nós da tensão por meio do diálogo. A violência começa em tirar do aluno com deficiência o direito de ser um participante do processo de aprendizagem. É tarefa dos educadores oferecer um ambiente propício para que todos, especialmente os que têm deficiência, se desenvolvam. Com respeito e harmonia.


Como deve ser uma conversa com os pais dos alunos envolvidos no bullying?


É preciso mediar a conversa e evitar o tom de acusação de ambos os lados. Esse tipo de abordagem não mostra como o outro se sente ao sofrer bullying. Deve ser sinalizado aos pais que alguns comentários simples, que julgam inofensivos e divertidos, são carregados de ideias preconceituosas.

''O ideal é que a questão da reparação da violência passe por um acordo conjunto entre os envolvidos, no qual todos consigam enxergar em que ponto o alvo foi agredido para, assim, restaurar a relação de respeito'' explica Telma Vinha, professora do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Muitas vezes, a escola trata de forma inadequada os casos relatados por pais e alunos, responsabilizando a família pelo problema. É papel dos educadores sempre dialogar com os pais sobre os conflitos - seja o filho alvo ou autor do bullying, pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.


O que fazer em casos extremos de bullying?


A primeira ação deve ser mostrar aos envolvidos que a escola não tolera determinado tipo de conduta e por quê. Nesse encontro, deve-se abordar a questão da tolerância ao diferente e do respeito por todos, inclusive com os pais dos alunos envolvidos.

Mais agressões ou ações impulsivas entre os envolvidos podem ser evitadas com espaços para diálogo. Uma conversa individual com cada um funciona como um desabafo e é função do educador mostrar que ninguém está desamparado.


''Os alunos e os pais têm a sensação de impotência e a escola não pode deixá-los abandonados. É mais fácil responsabilizar a família, mas isso não contribui para a resolução de um conflito'', diz Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A especialista também aponta que a conversa em conjunto, com todos os envolvidos, não pode ser feita em tom de acusação. ''Deve-se pensar em maneiras de mostrar como o alvo do bullying se sente com a agressão e chegar a um acordo em conjunto. E, depois de alguns dias, vale perguntar novamente como está a relação entre os envolvidos'', explica Telma.


É também essencial que o trabalho de conscientização seja feito também com os espectadores do bullying, aqueles que endossam a agressão e os que a assistem passivamente. Sem que a plateia entenda quão nociva a violência pode ser, ela se repetirá em outras ocasiões.

(*) Adriana Ramos é pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação "As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral", da Universidade de Franca (Unifran). 

30ª Sessão Ordinária da Câmara de Ubatuba - 27 de setembro de 2011

Por Cristiane Zarpelão
Última sessão da Câmara Municipal de Ubatuba é recheada de moções e projetos sobre títulos de cidadania

A “enxurrada” de homenagens só está ocorrendo, em função de existir um prazo limite para a apresentação de propostas deste tipo

A 30ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Ubatuba realizada nesta terça-feira, 27, teve como ordem do dia, sete projetos de decreto legislativo que concederam títulos de cidadania, um projeto de lei, cinco moções de congratulações, um pedido de informação e dois requerimentos.

Receberam títulos de Ubatubano Ilustre os senhores Antonio Pereira dos Santos, Isaias Amorim, Ademir Peres Tomé, Andrade Henrique dos Santos, Eduardo Gabriel da Graça Filho e Paulo Ramos de Oliveira.

A Mesa diretora concedeu também um “Título de Cidadão Ubatubense” ao doutor Ricardo Cortes.

Desde maio em pauta, a proposta do vereador Claudinei Xavier- PSC sobre medidas de combate à violência urbana foi adiado novamente por quatro sessões. O vereador Claudnei contou que na tarde desta terça-feira, ele se reuniu com representantes da Associação Comercial de Ubatuba, representantes da Associação dos Contabilistas, representantes do Sinhores para que pudessem debater o projeto, reavaliá-lo para que se adeque a realidade da cidade. Os vereadores abrirão discussões com a sociedade e demais entidades. Há a possibilidade ainda de se realizar uma audiência pública sobre o assunto. O projeto a princípio trata de três seções: Do combate a exploração do jogo de azar por meios eletrônicos, do horário de funcionamento de bares e similares e do combate ao tráfico de entorpecentes.

Com assinatura regimental, entrou na ordem do dia, o projeto de lei n° 84/11 que autoriza o Executivo a celebrar convênio com a Secretaria de Esporte do Governo do Estado para a colocação de iluminação e alambrado na quadra do Rio Escuro. O projeto foi aprovado por unanimidade.

Receberam Moções de Congratulações os funcionários do Posto de Saúde do Bairro do Ipiranguinha, pelo empenho e dedicação no atendimento aos pacientes; o produtor e pauteiro Toni Assis, ao repórter Rafael Ribeiro e ao cinegrafista Gilson Fredy, extensiva a todos os profissionais do programa Esporte Fantástico, pela matéria produzida em Ubatuba e exibida em rede nacional pela TV Record; a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, representados pelo presidente da CIPA, Genésio Silva e vice- presidente Odisseia de Oliveira; Isaias Campos Junior, pelo excelente projeto que criou, o “Dispositivo de alerta de deslizamento” e os guardas municipais Vanderlei Conrado de Oliveira e Lucimar Mario de Carvalho, por realizar excelentes serviços em nosso município.

O único pedido de informação da noite foi solicitado pelo vereador Silvinho Brandão- PPS, que quer informações sobre a existência de autorização do DAESP para execução topográfica, nivelamento e posterior abertura de nova vala de drenagem de águas pluviais, se será realizada a execução deste serviço, no caso positivo, em que pé está o andamento do pedido de autorização, no caso negativo o que a prefeitura tem feito para sanar o problema na localidade.

O vereador Rogério Frediani - PSDB, pediu informações ao deputado Estadual Fernando Capez, que agende reunião oficial com o secretario Estadual de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, para discutir políticas de reais melhorias ao setor do litoral, que envolvem material humano, logístico e administrativo por conta da regionalização diferenciada em que se encontra este território envolvimento.

Frediani solicitou também ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que informe, a título de esclarecimentos a comunidade, os valores federais anuais repassados ao Município de Ubatuba no que se refere ao funcionamento da Unidade de Suporte Avançado – USA E Unidade de Suporte Básico – USB.

Nova Representação em Ubatuba Face ao Promotor Jaime Meira do Nascimento Júnior


Elias Penteado Leopoldo Guerra
Advogado - OAB SP 16213

Ao
Ministério Público do Estado de São Paulo

C/C Egrégio Conselho Superior e
        Corregedoria do Ministério Público do Estado |São Paulo

REF: REPRESENTAÇÃO FACE AO PROMOTOR DE JUSTIÇA JAIME MEIRA DO NASCIMENTO JUNIOR (Inquérito Civil Nº 172/09)






ELIAS PENTEADO LEOPOLDO GUERRA, brasileiro, viúvo, advogado devidamente inscrito nos quadros da OAB-SP sob número 16213, residente e domiciliado à Rua Santa Genoveva, 167, no Município de Ubatuba – SP vem, mui respeitosamente, a presença de V.Exas. reiterar e complementar Representação submetida a esse Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo, datado de 31 de agosto de 2011 eis que:

A inação do Promotor Público de Ubatuba em cumprir o determinado no seu Ofício nº 798/11 – PJDCC-aos, datado de 26 de julho de 2011, dirigido ao Senhor Eduardo de Souza Cesar, Prefeito Municipal de Ubatuba, recebido e protocolado em 27 de julho de 2011 (anexo 1), sugere fortes indícios de que possa ter sido motivada por mais graves razões, as quais devem ser devidamente apuradas, para que se apliquem as medidas adequadas, pois há inúmeras manifestações públicas, na mídia, de descrédito e desconfiança no Ministério Público de Ubatuba feitas pela população deste Município.

De fato, é inexplicável que, não tendo sido respeitado o prazo de 15 (quinze) dias concedido para a resposta ao ofício supracitado, pelo Prefeito Municipal de Ubatuba, não tenha havido qualquer ação pelo Ministério Público, sem que fossem executadas as penas de ajuizamento do devido Inquérito Policial por crime de Prevaricação e a de ajuizamento da devida Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa. Esta omissão pode sugerir conivência ou algo mais grave.

É também de se notar que, em razão da representação apresentada em 23 de setembro de 2009, ou seja, HÁ QUASE DOIS ANOS, foi aberto Inquérito Civil por portaria de 17 de dezembro de 2009 pela Promotoria Pública de Ubatuba E ATÉ ESTA DATA ABSOLUTADAMENTE NADA AINDA OCORREU!

Em 22 de setembro de 2011 o representante protocolou petição requerendo vista ao procedimento, a qual não teve resposta do Promotor de Justiça de Ubatuba Jaime Meira do Nascimento Junior, que determinou o arquivamento do procedimento em referência, sem comunicar ao representante, para que pudesse, eventualmente, requerer recurso dessa indevida decisão.

Desta forma, em razão do exposto, por ser de JUSTICA e para que a Lei seja respeitada, requer:

1. Seja imediatamente ajuizado o Inquérito Policial por crime de Prevaricação e a ação Civil Pública por Improbidade face ao Senhor Eduardo de Souza Cesar, face à desobediência ao ofício nº 798/11 = PJDCC–aos, acima citado.
2.     Bem como sejam apuradas as causas da omissão do Ministério Público da Comarca de Ubatuba nesse procedimento.
3.     Não seja arquivado o procedimento Inquérito Civil nº 172/09
4.     Seja dada vista ao representante para que se manifeste, em respeito ao Direito Constitucional do Devido Processo Legal.



Termos em que,
Por ser de Direito e de Justiça,
Pede deferimento


Ubatuba 27 de setembro de 2011


Elias Penteado Leopoldo Guerra







terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bullying e As Atitudes Que Devem Ter os Professores

Por Adriana Ramos (*)

O que fazer em sala de aula quando se identifica um caso de bullying?

Ao surgir uma situação em sala, a intervenção deve ser imediata. "Se algo ocorre e o professor se omite ou até mesmo dá uma risadinha por causa de uma piada ou de um comentário, vai pelo caminho errado. Ele deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar o exemplo", diz Aramis Lopes Neto, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria.

O professor pode identificar os atores do bullying: autores, espectadores e alvos. Claro que existem as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. Mas é necessário distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o pediatra Lauro Monteiro Filho.

Veja os conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (132 págs., Ed. Artmed, tel; 0800 703 3444):

- Incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos, como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um conflito;

- Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos;

- Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar imediatamente a direção da escola.

Qual o papel do professor em conflitos fora da sala de aula?

O professor é um exemplo fundamental de pessoa que não resolve conflitos com a violência. Não adianta, porém, pensar que o bullying só é problema dos educadores quando ocorre do portão para dentro. É papel da escola construir uma comunidade na qual todas as relações são respeitosas.

''Deve-se conscientizar os pais e os alunos sobre os efeitos das agressões fora do ambiente escolar, como na internet, por exemplo'', explica Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação ''As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral'', da Universidade de Franca (Unifran).

''A intervenção da escola também precisa chegar ao espectador, o agente que aplaude a ação do autor é fundamental para a ocorrência da agressão'', complementa a especialista.


O professor também é alvo de bullying?

Conceitualmente, não, pois, para ser considerada bullying, é necessário que a violência ocorra entre pares, como colegas de classe ou de trabalho. O professor pode, então, sofrer outros tipos de agressão, como injúria ou difamação ou até física, por parte de um ou mais alunos.

Mesmo não sendo entendida como bullying, trata-se de uma situação que exige a reflexão sobre o convívio entre membros da comunidade escolar. Quando as agressões ocorrem, o problema está na escola como um todo. Em uma reunião com todos os educadores, pode-se descobrir se a violência está acontecendo com outras pessoas da equipe para intervir e restabelecer as noções de respeito.

Se for uma questão pontual, com um professor apenas, é necessário refletir sobre a relação entre o docente e o aluno ou a classe. ''O jovem que faz esse tipo de coisa normalmente quer expor uma relação com o professor que não está bem. Existem comunidades na internet, por exemplo, que homenageiam os docentes. Então, se o aluno se sente respeitado pelo professor, qual o motivo de agredi-lo?'', questiona Adriana Ramos, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação "As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral", da Universidade de Franca (Unifran).

O professor é uma autoridade na sala de aula, mas essa autoridade só é legitimada com o reconhecimento dos alunos em uma relação de respeito mútua. ''O jovem está em processo de formação e o educador é o adulto do conflito e precisa reagir com dignidade'', afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Unicamp. 

(*) Adriana Ramos é pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do curso de pós-graduação "As relações interpessoais na escola e a construção da autonomia moral", da Universidade de Franca (Unifran).