O uso indiscriminado e excessivo de medicamentos pode expor pacientes, principalmente os idosos, a efeitos colaterais desnecessários e interações potencialmente perigosas. Além dos idosos consumirem mais medicamentos que outras faixas etárias, eles costumam ser particularmente mais vulneráveis aos efeitos colaterais.
Na terceira idade, dizem especialistas, o uso de medicamentos representa cerca de 25% dos remédios vendidos. A automedicação, assim como o uso sem critério e continuado, atinge índices preocupantes nessa faixa etária.
De maneira aproximada, em países mais desenvolvidos, embora os idosos componham 18% da população geral, eles são responsáveis por quase 40% das prescrições. Nesse grupo, 1/3 dos idosos não costuma tomar nenhum medicamento, 1/3 faz uso de uma ou duas drogas, e 1/3 utiliza 3 ou mais remédios. São em torno de 10% os idosos que utilizam cinco ou mais medicamentos.
Alterações fisiológicas do envelhecimento, seja no sistema cardiocirculatório, respiratório, renal ou no próprio sistema nervoso central, são as responsáveis pela maior predisposição dos idosos à complicações durante a hospitalização. Essas complicações se dão tanto nos tratamentos clínicos, quanto durante e após cirurgias, inclusive determinando maior mortalidade.
O envelhecimento da população é um dos grandes desafios deste século. Projeções indicam que haverá cerca de dois bilhões de pessoas com mais de 60 anos em 2050. Com a expectativa de vida aumentando a cada ano, o envelhecimento passou a ser tema discutido em diversos âmbitos: na economia, na educação, na política e na família.
É natural que o acesso à medicina torne-se mais frequente na terceira idade. Nessa faixa etária, as pessoas começam a se preocupar mais com doenças, mas não necessariamente a se prevenir – palavras com sentidos e respostas bastante diferentes quando o assunto é bem-estar. A preocupação, e não a prevenção, com a saúde é impulsionada pela exigência profissional de exames rotineiros – os chamados check-ups –, acarretando certo desconforto com a condição do próprio corpo.
Uma hipertensão, por exemplo, ligada a uma série de fatores pessoais e profissionais, passa a ser constante na vida dos idosos. Isso altera a rotina desses indivíduos, que passam a frequentar mais o médico, fazer diversos exames e deixar de lado atividades que faziam parte do cotidiano.
As doenças, em alguns casos, começam a se relacionar com fatores como a carência afetiva. Muitas vezes o idoso passa a chamar a atenção da família por meio de doenças psicossomáticas de fundo emocional. Nesse momento, a ingestão indiscriminada de remédios, que no início era uma necessidade, acaba por se transformar em hábito.
O consumo constante e indiscriminado de medicamentos liberados e de fácil acesso nas farmácias, como laxantes, antiácidos, analgésicos, vitaminas e antigripais, ocorre normalmente sem a indicação do profissional de saúde. A qualquer mal-estar recorre-se a remédios corriqueiros antes de cogitar a ida ao médico. Tal hábito pode levar a consequências inesperadas, pois certos fármacos, se misturados a medicamentos de uso constante, podem levar a reações adversas. Vale também observar que dores tratadas como rotineiras podem mascarar problemas mais sérios e levar o médico a fazer o diagnóstico errado.
Na terceira idade, dizem especialistas, o uso de medicamentos representa cerca de 25% dos remédios vendidos. A automedicação, assim como o uso sem critério e continuado, atinge índices preocupantes nessa faixa etária.
De maneira aproximada, em países mais desenvolvidos, embora os idosos componham 18% da população geral, eles são responsáveis por quase 40% das prescrições. Nesse grupo, 1/3 dos idosos não costuma tomar nenhum medicamento, 1/3 faz uso de uma ou duas drogas, e 1/3 utiliza 3 ou mais remédios. São em torno de 10% os idosos que utilizam cinco ou mais medicamentos.
Alterações fisiológicas do envelhecimento, seja no sistema cardiocirculatório, respiratório, renal ou no próprio sistema nervoso central, são as responsáveis pela maior predisposição dos idosos à complicações durante a hospitalização. Essas complicações se dão tanto nos tratamentos clínicos, quanto durante e após cirurgias, inclusive determinando maior mortalidade.
O envelhecimento da população é um dos grandes desafios deste século. Projeções indicam que haverá cerca de dois bilhões de pessoas com mais de 60 anos em 2050. Com a expectativa de vida aumentando a cada ano, o envelhecimento passou a ser tema discutido em diversos âmbitos: na economia, na educação, na política e na família.
É natural que o acesso à medicina torne-se mais frequente na terceira idade. Nessa faixa etária, as pessoas começam a se preocupar mais com doenças, mas não necessariamente a se prevenir – palavras com sentidos e respostas bastante diferentes quando o assunto é bem-estar. A preocupação, e não a prevenção, com a saúde é impulsionada pela exigência profissional de exames rotineiros – os chamados check-ups –, acarretando certo desconforto com a condição do próprio corpo.
Uma hipertensão, por exemplo, ligada a uma série de fatores pessoais e profissionais, passa a ser constante na vida dos idosos. Isso altera a rotina desses indivíduos, que passam a frequentar mais o médico, fazer diversos exames e deixar de lado atividades que faziam parte do cotidiano.
As doenças, em alguns casos, começam a se relacionar com fatores como a carência afetiva. Muitas vezes o idoso passa a chamar a atenção da família por meio de doenças psicossomáticas de fundo emocional. Nesse momento, a ingestão indiscriminada de remédios, que no início era uma necessidade, acaba por se transformar em hábito.
O consumo constante e indiscriminado de medicamentos liberados e de fácil acesso nas farmácias, como laxantes, antiácidos, analgésicos, vitaminas e antigripais, ocorre normalmente sem a indicação do profissional de saúde. A qualquer mal-estar recorre-se a remédios corriqueiros antes de cogitar a ida ao médico. Tal hábito pode levar a consequências inesperadas, pois certos fármacos, se misturados a medicamentos de uso constante, podem levar a reações adversas. Vale também observar que dores tratadas como rotineiras podem mascarar problemas mais sérios e levar o médico a fazer o diagnóstico errado.
Tanto física como psicológica, a preocupação com a dependência de medicamentos se torna uma preocupação. De um lado, está a questão indutora da manutenção da boa forma física e mental. Do outro lado, trata-se de uma justificativa para mantê-la bem. Assim, é preciso que os idosos tenham algum tipo de convivência social com pessoas próximas que possam compartilhar os mesmos problemas e soluções com que estão se deparando. O uso excessivo ou inadequado de medicamentos traz graves problemas de saúde e pode levar à morte. Por isso, nada de se automedicar nem consumir remédios sem o consentimento do médico.