quarta-feira, 24 de março de 2010

O Guaruçá, cidadania, Ubatuba, "Dudu" e Cia.

Em 04 de janeiro de 2007, O Guaruçá publicou minha primeira matéria. Foram 37 textos e em 18 de março de 2009 teve início a inserção de minhas matérias na qualidade de colunista. Durante este primeiro ano foram mais de 130 matérias que mostram, a quem possa interessar, um pouco mais sobre a vida em Ubatuba.

Fazer parte do grupo de colunistas de O Guaruçá é poder fazer parte de um seleto grupo de pessoas que têm como intuito informar a população, das mais diversas formas e sobre os mais diversos temas. Alterações ocorreram e continuarão a ocorrer, no que se refere a entrada e saída de colunistas, pelas mais diversas razões. Pessoas que fazem a diferença amadurecem e passam a ver os fatos e as pessoas de uma maneira diferente. Pessoas que jamais farão a diferença simplesmente apodrecem, com suas visões tacanhas e preocupadas única e exclusivamente com o próprio umbigo, por não terem capacidade de enxergar além.

Vivemos em uma cidade onde desmandos e provas inequívocas de incompetência são chamados de mudanças de paradigmas, onde Eduardo Cesar e Cia. confundem suas funções e cargos públicos com suas pessoas físicas, onde cidadãos que optam por exercer claramente seus direitos constitucionais de fiscalização dos agentes públicos, políticos e do patrimônio público, são atacados de maneira pessoal.

A divergência de opiniões é bastante salutar e contribui para o aprimoramento das pessoas e de um Estado mais justo, onde os interesses de todos prevalecem sobre os interesses individuais. Discutir sobre o município, sobre suas necessidades, deficiências e sobre os agentes públicos e políticos é totalmente diferente de se discutir a vida privada de cada cidadão.

Aquele que opta por exercer cargo público somente pode agir dentro de rigorosas regras impostas por nossa legislação. Em contrapartida, os atos, de tais agentes públicos, possuem a presunção de legitimidade. Isso não significa que todo e qualquer ato de agente público seja legítimo. Tal legitimidade está atrelada a legalidade e sempre que se verifique a não observância às leis concernentes ao ato praticado, teremos por conseqüência a ilegitimidade do ato público. O que o agente público ou político faz da sua vida particular é problema que somente a ele se refere porém, o que tais agentes fazem com o dinheiro da população é problema de todos nós cidadãos e assim sendo tais fatos podem e devem ser divulgados na mídia.

Desde que iniciei a elaboração de matérias contendo a minha opinião de cidadão e eleitor com relação aos desmandos da “administração” de Eduardo Cesar, passei a ser atacado das mais diversas maneiras por pessoas que quando nasceram passaram bem perto de onde deveriam ter colocado suas opiniões.

Agradeço às diversas manifestações de apoio e indignação, recebidas durante a última semana, em função de editorial publicado em semanário municipal sobre minha pessoa. Um periódico que afirma que cobra para que pessoas escrevam em seu editorial não deve ser levado a sério pois nem sequer o significado de “editorial” seus proprietários possuem. A resposta adequada, tanto no aspecto jurídico quanto com relação ao teor da mesma, será dada em seu devido tempo. Tão logo eu termine a ação judicial sobre nepotismo da família de Viçosa, as respostas serão dadas. Minhas matérias continuarão a ser publicadas e eu continuarei a fiscalizar a administração dos incompetentes de Ubatuba. Quem não gostar de meus textos há duas alternativas: impetrar ações judiciais, desde que tenha legitimidade e competência para tipificar meus supostos crimes, ou simplesmente deixar de lê-los pois é extremamente cansativo ter que explicar o significado de meus textos a analfabetos funcionais.


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