quarta-feira, 31 de março de 2010

Livrai-nos de Eduardo Cesar como prefeito



Mais uma vez temos provas inequívocas da total falta de respeito de Eduardo Cesar para com aqueles que pagam, há muitos anos, seu sustento. Eduardo Cesar fez Ubatuba chegar ao nível mais baixo que poderia uma cidade chegar. Como se não bastasse, o mesmo, por ignorância ou sabe-se lá o motivo, desprestigia a função e cargo de prefeito. Em sua costumeira arrogância, prepotência e falta de discernimento, Eduardo consegue até mesmo magoar e ofender parentes e amigos de uma pessoa que não convive mais entre nós e que teve em seus últimos dias de vida o dissabor de acreditar que profissionais do único hospital do município pudessem ajudá-lo a ter um tratamento digno diante de sua doença.

Como se não fossem suficientes o descaso, a incompetência, a negligência e a falta de respeito ao paciente e aos familiares, somos obrigados a ouvir do prefeito responsável pela intervenção na Santa Casa e irresponsável por seus atos, que movimentos solicitando a melhoria do atendimento e/ou cartas reivindicando o que nos é de direito possuem intenção política.

Eduardo Cesar que tanto fala de Deus e se diz cristão desconhece, além de muitas outras coisas, o fato de o Cristianismo ter tido início com 13 pessoas. Portanto o número de pessoas que participam de uma manifestação contra os seus desmandos não deve ser utilizado como meio para menosprezar e desacreditar uma manifestação popular e autêntica.

Já conheci muitos políticos ao longo de meus 47 anos de vida e jamais vi alguém tão desrespeitoso com uma mãe que acabou de perder um filho. Creio que a única explicação para tamanha inabilidade seja o desespero de quem perdeu o controle pela administração municipal. Tal desespero atrelado a vaidade impedem que haja uma alternativa digna, ou seja, a renúncia.

Quando uma mãe que acabou de perder seu filho vêm a público, por duas vezes, cobrar respeito humano, dignidade e melhoria nos serviços de saúde e é tratada pelo prefeito da maneira como foi, significa que temos um prefeito totalmente sem sensibilidade para ouvir e atender os anseios da população.

Chegou a hora de Eduardo Cesar olhar a própria volta e constatar o que restou ao seu lado e dizendo que ele está correto. São pessoas condenadas por improbidade administrativa, donos de jornalecos que dependem de migalhas para sobreviver, famílias que dependem da vista grossa para o nepotismo, fornecedores de serviços para a prefeitura e crédulos que ainda acreditam em papai Noel, coelho da Páscoa e em pretenso super-herói com cidadania caiçara adquirida.


sábado, 27 de março de 2010

Cruz Vermelha em Ubatuba e suas conseqüências



Marcos Guerra - 27/03/2010 - 14h07 Ubatuba tenta, a duras penas, se firmar como cidade turística. Como atrativo principal temos a beleza natural que é unanimidade e como fatores que prejudicam temos, resumidamente, as péssimas condições das ruas, falta de políticas públicas de definição do público que se quer atingir, falta de profissionais qualificados para atendimento do público alvo das classes A e B, falta de profissionais com conhecimento de mais de uma língua, falta de padronização no padrão dos serviços oferecidos pela rede hoteleira se comparada aos padrões nacionais e serviços hospitalares ineficientes e não confiáveis.

Atualmente, os incompetentes, eufóricos de plantão, seus apaniguados e os crédulos, acreditam que a vinda da Cruz Vermelha para Ubatuba será a solução de todo o caos criado por Eduardo Cesar com sua intervenção na Santa Casa de Ubatuba. Há um pequeno problema que os iluminados que resolveram trazer a Cruz Vermelha para Ubatuba se esqueceram de analisar no que se refere a imagem atrelada a entidade escolhida.

A Cruz Vermelha é mundialmente conhecida por agir em situações de guerra, calamidade ou outras em que todos os mecanismos existentes e disponíveis tenham falhado. Tal imagem é diametralmente oposta aos conceitos de passeio, descanso, segurança e prazer que são relacionados à atividade turística e a um local turístico. É de conhecimento público que tanto a dengue como as viroses do último verão foram fatores determinantes para a queda no número de turistas nas diversas cidades que tiveram problemas com tais enfermidades. Ao atrelar a imagem da Cruz Vermelha ao único hospital de Ubatuba, passaremos a imagem de que além de termos mais hotéis, uma das melhores redes de gastronomia, mais praias, mais área verde preservada que as demais cidades, temos também os maiores problemas de saúde pois somente a Cruz Vermelha pode resolvê-los.

Cruz Vermelha nunca foi sinônimo de qualidade incontestável de atendimento e sim de atendimento emergencial a pessoas em sérias dificuldades e sem qualquer opção. Nesse sentido temos a Cruz Vermelha que atuou recentemente em São Luiz do Paraitinga, Chile e Haiti. Cidade em situação de caos e sem opções será a imagem que passaremos de Ubatuba caso permitamos que mais uma das brilhantes idéias de Eduardo Cesar seja colocada em prática.

É sempre bom lembrar que Eduardo Cesar garantiu em decreto municipal, por duas vezes, possuir meios técnicos e financeiros para sanar as dívidas da Santa Casa de Ubatuba. Se tais dívidas foram sanadas a intervenção perdeu sua razão de ser. Se não foram terão de ser pois afinal de contas e conforme Hely Lopes Meirelles os atos públicos possuem presunção de legitimidade.

A Santa Casa de Ubatuba, em função do decreto de intervenção, se tornou um casamento irretratável para Eduardo Cesar, sem direito a amantes. Ao assinar o decreto Eduardo, na realidade, disse sem escrever, que a relação com a Santa Casa de Ubatuba duraria até que a dívida, caso findasse, os separasse.


sexta-feira, 26 de março de 2010

Mais meias verdades em Ubatuba



A assessoria de comunicação da Prefeitura de Ubatuba divulgou à imprensa, texto em que sugere-se que graças a atual administração Ubatuba foi escolhida para poder ser uma das sub-sedes da Copa FIFA 2014. Tal texto foi reduzido por um determinado semanário e informações extremamente importantes foram excluídas. As melhores mentiras são as que têm por base algumas verdades que ao serem distorcidas se transformam em uma grande mentira.

A organização dos preparativos, das cidades do Estado de São Paulo que participarão da Copa FIFA 2014, foi responsabilidade do GT Paulista que através da Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo do Estado de São Paulo enviou questionário para TODAS as cidades paulistas. Neste questionário foram solicitadas informações sobre a infra-estrutura oferecida por cada um dos municípios. Dos cerca de 100 questionários preenchidos, constatou-se que 41 cidades atendiam os pré-requisitos, que seriam capacidade e classificação hoteleira, distância de aeroportos, existência de campos de futebol nas medidas oficiais e infra-estrutura mínima. São José dos Campos, Cruzeiro e Ubatuba integram a lista das cidades pré-selecionadas.

Entre os pré-requisitos não consigo encontrar algo que já não existisse antes desta lastimável administração de Eduardo Cesar. Por mais que as dimensões da quadra de Eduardo Cesar no Perequê-Açú possam atender as necessidades da FIFA e que estejamos prestes a ter uma Cruz Vermelha (extremamente útil e conhecida por seus trabalhos em situações de catástrofe onde ninguém ousa por a mão), não creio que tais fatores tenham contribuído para a escolha de Ubatuba. Se esses são os maiores destaques da “administração” de Eduardo Cesar, não podemos afirmar que Ubatuba foi escolhida pelos “investimentos” realizados pelo mesmo.

Os engraçadinhos de plantão, no texto divulgado a imprensa, tentam induzir o leitor com números que nada representam, quando citam: “De acordo com a pesquisa Ubatuba oferece o Estádio Municipal Ciccillo Matarazzo e 181 hotéis. São José dos Campos conta com 38 hotéis e o Estádio Martins Pereira. Já a cidade de Cruzeiro abriga o Estádio Saint Clair Alves Pinto e disponibiliza 14 hotéis”. Comparar a rede hoteleira de Ubatuba com São José dos Campos é no mínimo piada. Eduardo Cesar poderia comprar um caderninho e uma caneta (melhor lápis e borracha) e utilizá-los em uma de suas constantes ídas a São José dos Campos, para enumerar as diferenças entre àquela cidade e Ubatuba. Nessa viagem poderia também aproveitar para visitar o Cury que também é Eduardo mas não é Cesar e pedir conselhos de como administrar uma cidade e tentar prepará-la para o turismo.

No texto original da assessoria de “comunicação” da Prefeitura de Ubatuba temos, como não poderia deixar de ser, mais uma pérola de Eduardo Cesar. Ao se pronunciar sobre a escolha de Ubatuba o mesmo diz:

“Agora vamos torcer e aguardar o resultado. Se Ubatuba for escolhida isso dará um grande impulso na economia do município além de ganharmos projeção num evento mundial”.

Torcer e aguardar o resultado não condiz com o que se espera de quem assumiu a chefia do executivo municipal de Ubatuba. Quais serão as atitudes concretas que serão tomadas para verificar as deficiências de nossa rede hoteleira, de alimentação e dos demais itens que compõe os requisitos mínimos solicitados? O mínimo é suficiente para ser sub-sede da Copa FIFA 2014? Qual foi a participação de Ubatuba no evento abaixo, quem participou e o que ficou definido como planejamento estratégico para transformar o sonho em realidade?

No dia 18 de março de 2010 o Governador José Serra lançou a Empresa Paulista de Turismo e Eventos – TUR SP. A referida empresa foi criada, em julho de 2009, por meio de uma Lei de autoria do próprio Governador e deverá coordenar e desenvolver ações estratégicas nas áreas de promoção turística e demais eventos relacionados, de interesse do Estado e dos municípios paulistas.

Coordenar a participação de São Paulo na Copa de 2014 é uma das atribuições desta empresa. Nesse sentido, no mesmo dia, foi lançada a publicação “Cidade-Base - O potencial dos municípios de São Paulo para a Copa do Mundo Fifa 2014”, onde são apresentados os dados básicos de 40 cidades paulistas, que apresentaram interesse em receber uma delegação.

Imaginem como ficarão boquiabertos os responsáveis seja da TUR-SP ou até mesmo da FIFA ao verificarem pessoalmente as maravilhas de nossa infra-estrutura turística. Será imperdível vê-los sem ar e sem palavras ao se depararem com nosso mundialmente famoso campo de futebol. Certamente os serviços da Cruz Vermelha serão necessários para atender a comitiva em desespero.


quarta-feira, 24 de março de 2010

O Guaruçá, cidadania, Ubatuba, "Dudu" e Cia.

Em 04 de janeiro de 2007, O Guaruçá publicou minha primeira matéria. Foram 37 textos e em 18 de março de 2009 teve início a inserção de minhas matérias na qualidade de colunista. Durante este primeiro ano foram mais de 130 matérias que mostram, a quem possa interessar, um pouco mais sobre a vida em Ubatuba.

Fazer parte do grupo de colunistas de O Guaruçá é poder fazer parte de um seleto grupo de pessoas que têm como intuito informar a população, das mais diversas formas e sobre os mais diversos temas. Alterações ocorreram e continuarão a ocorrer, no que se refere a entrada e saída de colunistas, pelas mais diversas razões. Pessoas que fazem a diferença amadurecem e passam a ver os fatos e as pessoas de uma maneira diferente. Pessoas que jamais farão a diferença simplesmente apodrecem, com suas visões tacanhas e preocupadas única e exclusivamente com o próprio umbigo, por não terem capacidade de enxergar além.

Vivemos em uma cidade onde desmandos e provas inequívocas de incompetência são chamados de mudanças de paradigmas, onde Eduardo Cesar e Cia. confundem suas funções e cargos públicos com suas pessoas físicas, onde cidadãos que optam por exercer claramente seus direitos constitucionais de fiscalização dos agentes públicos, políticos e do patrimônio público, são atacados de maneira pessoal.

A divergência de opiniões é bastante salutar e contribui para o aprimoramento das pessoas e de um Estado mais justo, onde os interesses de todos prevalecem sobre os interesses individuais. Discutir sobre o município, sobre suas necessidades, deficiências e sobre os agentes públicos e políticos é totalmente diferente de se discutir a vida privada de cada cidadão.

Aquele que opta por exercer cargo público somente pode agir dentro de rigorosas regras impostas por nossa legislação. Em contrapartida, os atos, de tais agentes públicos, possuem a presunção de legitimidade. Isso não significa que todo e qualquer ato de agente público seja legítimo. Tal legitimidade está atrelada a legalidade e sempre que se verifique a não observância às leis concernentes ao ato praticado, teremos por conseqüência a ilegitimidade do ato público. O que o agente público ou político faz da sua vida particular é problema que somente a ele se refere porém, o que tais agentes fazem com o dinheiro da população é problema de todos nós cidadãos e assim sendo tais fatos podem e devem ser divulgados na mídia.

Desde que iniciei a elaboração de matérias contendo a minha opinião de cidadão e eleitor com relação aos desmandos da “administração” de Eduardo Cesar, passei a ser atacado das mais diversas maneiras por pessoas que quando nasceram passaram bem perto de onde deveriam ter colocado suas opiniões.

Agradeço às diversas manifestações de apoio e indignação, recebidas durante a última semana, em função de editorial publicado em semanário municipal sobre minha pessoa. Um periódico que afirma que cobra para que pessoas escrevam em seu editorial não deve ser levado a sério pois nem sequer o significado de “editorial” seus proprietários possuem. A resposta adequada, tanto no aspecto jurídico quanto com relação ao teor da mesma, será dada em seu devido tempo. Tão logo eu termine a ação judicial sobre nepotismo da família de Viçosa, as respostas serão dadas. Minhas matérias continuarão a ser publicadas e eu continuarei a fiscalizar a administração dos incompetentes de Ubatuba. Quem não gostar de meus textos há duas alternativas: impetrar ações judiciais, desde que tenha legitimidade e competência para tipificar meus supostos crimes, ou simplesmente deixar de lê-los pois é extremamente cansativo ter que explicar o significado de meus textos a analfabetos funcionais.


quinta-feira, 11 de março de 2010

O raciocínio de Eduardo Cesar



Muitos utilizam corretores ortográficos para a constatação e correção de erros em seus textos. Eduardo Cesar, atual ocupante do cargo de prefeito de Ubatuba, deveria utilizar além do corretor ortográfico, um corretor de lógica e um manual contendo as funções de prefeito e principalmente a diferença entre a pessoa física que ocupa a função de prefeito e o cargo de prefeito.

Preliminarmente é importante esclarecer que na qualidade de prefeito, Eduardo Cesar, deveria única e exclusivamente se manifestar dentro do teor do que lhe foi solicitado ou perguntado através do documento entregue no dia 08 de março de 2010, no paço municipal. Ressalto, mais uma vez, que as opiniões pessoais de Eduardo Cesar devem ser divulgadas ao seu estrito rol de amizades ou contatos pessoais. Eduardo Cesar se esquece, ou nem sequer sabe, que Paulo Ramos de Oliveira, mesmo que tenha perdido os direitos políticos, continua sendo cidadão com direito a voto e com direito a fiscalizar os atos públicos. Maurício Moromizato também é cidadão e possui o direito garantido em nossa Constituição de se manifestar.

É bastante interessante verificar a lógica, ou melhor dizendo, a falta de coerência de Eduardo Cesar. Se Paulo Ramos não possui direito de se manifestar e não possui credibilidade por ter perdido seus direitos políticos, por que o mesmo raciocínio não se aplica a Enos José Arneiro, atual diretor administrativo da Santa Casa de Ubatuba, que também foi condenado a perda dos direitos políticos e a impossibilidade de ser contratado direta ou indiretamente com o poder público? Qual seria, então, a razão de Enos ser uma pessoa de confiança do prefeito?

O fato de dez pessoas assinarem uma carta não significa que o teor da mesma diga respeito tão somente aos interesses destas pessoas. Solicitar fiscalização e controle na Saúde do município é também o intuito da Câmara Municipal e do COMUS. Qualquer vereador ou representante do COMUS que se recuse a assinar uma carta com tal teor estará renunciando às suas obrigações. Indo além, posso garantir, ainda, que qualquer prefeito que tivesse um mínimo interesse de representar a população assinaria tal termo.

Eduardo Cesar afirma que Maurício Moromizato nada fez, mas quer que Maurício consiga verbas federais para Ubatuba. Sem julgar a capacidade de Maurício, considero no mínimo estranho pedir alguma coisa a quem não atribuímos valor ou competência.

Uma afirmação igualmente contraditória de Eduardo Cesar diz respeito ao fato de ser citada a derrota de Paulo e Maurício, nas eleições de 2008. Espero que tal lógica de raciocínio continue a existir quando Eduardo tentar concorrer a cargos eletivos e não lograr êxito. É importante relembrar que Eduardo nomeou secretário de Turismo, Luiz Felipe de Azevedo, o qual faz publicamente questão de divulgar que já faliu diversas vezes.

Bastante volúvel a opinião de Eduardo Cesar no que se refere a alianças políticas. Quando Eduardo fez aliança com o PT, no qual Maurício já militava, e assim se elegeu prefeito pela primeira vez, tudo estava correto, mas, agora que Paulo Ramos se aproxima do PT está tudo errado. Se Paulo Ramos perdeu os direitos políticos qual a preocupação de Eduardo Cesar com as alianças que o mesmo faz ou pensa fazer?

Se as afirmações de má utilização do dinheiro público, na gestão de Paulo Ramos, são verdadeiras qual ou quais foram as atitudes judiciais que Eduardo Cesar tomou para que os envolvidos ressarcissem os cofres públicos dos danos causados?

Para finalizar algumas questões que devem ser objeto de interpretação por parte do leitor e do eleitor:

- O COMUS que não aprovava as contas de Eduardo Cesar era ruim. O COMUS que só diz amém é muito bom;

- Sra. Maria Eva dos Santos, que na qualidade de voluntária, angariou diversas doações do Hospital Sírio e Libanês foi proibida de entrar na Santa Casa por Mara Cibele Franhani (ex diretora administrativa), Eduardo sabia e nada fez;

- Clodovil, enquanto deputado federal, destinou recursos suficientes para a aquisição da usina de oxigênio da Santa Casa de Ubatuba. O projeto foi elaborado e entregue ao gabinete do deputado e à Prefeitura de Ubatuba e mais uma vez Eduardo nada fez;

- Se a maioria está a favor de Eduardo Cesar, por que se preocupar com a minoria?;

- Viver de doações, fazer bingos ou até pedágios não é vergonha. Haja vista campanhas como da Cruz Vermelha, da Criança Esperança e Tele Tom ou em Ubatuba a campanha para doações ao Lar Vicentino;

- Se Eduardo Cesar acha que fez e faz o máximo pela saúde do município e pessoas continuam morrendo por negligência, é de se concluir que os padrões de qualidade de Eduardo Cesar estão muito abaixo do esperado pela população.


quarta-feira, 10 de março de 2010

Perguntas ao prefeito incompetente de Ubatuba



Quem comprou salsicha com verba do SUS?

Quem possui secretário cometendo falsidade ideológica e praticando a advocacia indevidamente?

Se Maurício Moromizato enquanto presidente do COMUS nada fez ou executou de maneira inadequada, por que você, Eduardo Cesar, não se utilizou dos demais membros do COMUS para que tais situações fossem sanadas? Você está querendo dizer que todos os membros da gestão Maurício Moromizato eram incompetentes?

Qual foi o presidente do COMUS, que mora no Pedra Verde, que se utilizou do cargo para furar fila de atendimento? Foi o seu candidato ou você também não se lembra?

Quem é o prefeito que fez construção sem projeto aprovado e prejudicando o meio ambiente? (Quando um projeto é ampliado ele também tem que ser aprovado.)

Quem foi o prefeito que prometeu em decreto municipal sanar todas as dívidas da Santa Casa?

Quem foi o prefeito que permitiu que uma dívida aumentasse de 9 milhões para mais de 20 milhões?

Quem foi o prefeito que se indignou com a CPI da Santa Casa?

Quem foi o prefeito que somente quitou seus débitos fiscais quando assumiu e mediante uma lei, por ele aprovada, com isenção de juros e multa? Tal situação não configura legislar em causa própria?

Qual foi o prefeito que permitiu que uma “empresa” mandasse mais de 30 cartas de cobrança para um mesmo devedor e referente ao mesmo imóvel?

Qual será o prefeito que terá um recorde de ações populares contra si ou contra seus secretários?

Antes que você, Eduardo Cesar, se alegre imaginado que minhas Ações Populares não darão em nada, gostaria de informá-lo que toda e qualquer Ação em que eu figure como autor ou réu (até a que você moveu contra mim e ainda não foi autuada) não será julgada pelos juízes de Ubatuba e não terá qualquer manifestação de Percy Cleve Kuster, porque será solicitado, judicialmente, a transferência de Comarca para julgamento por suspeição.

Eduardo Cesar não merece uma coluna inteira escrita por mim, então enquanto o mesmo procura responder as minhas perguntas gostaria de me voltar ao meu público fiel e assíduo para comentar amenidades.

Acabo de voltar de São Paulo e descobri um número bastante grande de pessoas que se assustaram com a fraude no Show de Prêmios.

Por falar em São Paulo, vale destacar que gostei muito do busto de, meu parente, Dom Duarte Leopoldo e Silva colocado junto a entrada principal da Catedral da Sé. Como a cripta onde Dom Duarte foi sepultado estava fechada, resolvi conhecer a beleza arquitetônica dos prédios próximos. O Palácio da Justiça merece destaque por seus imensos tapetes vermelhos, mobília sóbria, funcionários extremamente educados e muito interessados em fatos relacionados as antigas terras de Coaquira.

Hoje foi um dia em que eu vi muita cruz e muito tapete vermelho. Cor vermelha e cruz me lembram alguma coisa que, no momento eu não me recordo, mas, assim que me lembrar informo a vocês.


terça-feira, 9 de março de 2010

Novas perguntas para a Cruz Vermelha



Marcos Guerra - 09/03/2010 - 14h15 Abaixo, apresento o e-mail que recebi no dia 08 de março de 2010 da Cruz Vermelha filial de São Paulo, bem como minha resposta com repetição de alguns dos questionamentos efetuados e não respondidos e a inclusão de novas questões de interesse da população.


Sr. Marcos Guerra

A prestação de bons serviços de saúde à população é uma preocupação permanente da Cruz Vermelha Brasileira. Objetivando a melhoria desses serviços, duas Filiais da entidade, a de São Paulo e a do Maranhão, estão atuando em conjunto no Estado de São Paulo identificando estabelecimentos de saúde, geridos pelos poderes públicos ou pela iniciativa privada, mas com foco no atendimento à população de baixa renda, que necessitem apoio no desenvolvimento de projetos voltados a melhorar a qualidade do atendimento, da gestão ou para a solução de problemas específicos do setor.

No dia 05/03/2010 foi firmado Protocolo de Intenções entre a Cruz Vermelha Brasileira – Filial do Estado de São Paulo e Filial do Estado do Maranhão com a Prefeitura de Ubatuba e com a Santa Casa de Misericórdia Senhor dos Passos de Ubatuba com o objetivo de analisar as necessidades da Santa Casa e a melhor forma de se aprimorar e ampliar sua prestação de serviços à população.

Sem mais,

Simone Ambrósio
Secretaria Geral
Cruz Vermelha Brasileira – FESP
Tel. 5056-8652
http://www.cvbsp.org.br/


Prezada Sra. Simone Ambrósio,

Sua manifestação em nada esclarece os questionamentos por mim efetuados. Considerando que a Santa Casa de Ubatuba é uma empresa privada, considerando que a Prefeitura de Ubatuba interviu administrativamente e financeiramente na Santa Casa de Ubatuba garantindo, via decreto municipal, que a situação financeira da Santa Casa seria sanada, considerando que na ocasião da intervenção a dívida da Santa Casa de Ubatuba era de cerca de 9 milhões de reais, considerando que atualmente e pós intervenção a dívida ultrapassa os 20 milhões de reais e considerando que a Cruz Vermelha vive de doações e que muito provavelmente as pessoas ou empresas que efetuam doações para a Cruz Vermelha querem que o dinheiro seja empregado em situações efetivamente de calamidade e não em situações de calamidade criadas por administrações ou intervenções incompetentes, solicito, novamente, o esclarecimento ainda extra-judicial das seguintes questões:

- qual a relação entre a CIAP - Centro Integrado de Apoio Profissional e a Cruz Vermelha?

- qual a função de Marcos Roberto Romero Sanches na Cruz Vermelha e há quanto tempo, o mesmo, atua na entidade?

- é ético elaborar relatório de auditoria onde a própria empresa é indicada como melhor opção para sanar os problemas detectados?

- se a Prefeitura de Ubatuba garantiu por decreto municipal que possuía recursos financeiros e técnicos para sanear as contas da Santa Casa de Ubatuba, faz sentido a Cruz Vermelha assumir tal passivo?

- por que em Teresópolis e Petrópolis foram efetuadas licitações para a contratação da Cruz Vermelha e em Ubatuba não se cogita da mesma alternativa?

- a situação criada pela intervenção da Prefeitura de Ubatuba foi tão desastrosa que fez com que a Cruz Vermelha filial de São Paulo tivesse que se unir a Cruz Vermelha do Maranhão com a utilização ainda de profissional que atua no Paraná (vide número do celular com prefixo 043 no cartão de visitas de Marcos Roberto Romero Sanches), para tentar avaliar o caos criado?

- não há suporte técnico na filial de São Paulo e nem na sede do Rio de Janeiro, da Cruz Vermelha, para que auditorias possam ser realizadas?

- é de conhecimento da Cruz Vermelha filial São Paulo ação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo face a CIAP - Centro Integrado de Apoio Profissional?

Saliento, desde já, que cópia dos questionamentos efetuados será enviada a sede da Cruz Vermelha no Rio de Janeiro e que a versão em inglês será enviada a sede da Cruz Vermelha Internacional em Genebra (19 avenue de la Paix CH 1202 Geneva)

Atenciosamente,

Marcos de Barros Leopoldo Guerra

sábado, 6 de março de 2010

Cruz Vermelha, CIAP, Santa Casa e Ubatuba



Enquanto muitos que se dizem jornalistas comemoram ou continuam crédulos em relação a Eduardo Cesar, prefiro resumir o que penso sobre a auditoria da Cruz Vermelha do Maranhão e sobre as possibilidades dela decorrentes.

1- Os contratos de auditorias não devem ser feitos por licitação?

2- Não há outras empresas com notório saber?

3- O notório saber da Cruz Vermelha do Maranhão é maior que o notório saber da Cruz Vermelha de São Paulo e do Rio de Janeiro?

4- No termo de intenções cita-se que a auditoria não possui custos, mas quem se responsabiliza pelas despesas de viagem, alimentação e estadia?

5- A utilização de profissionais do Maranhão não encarece a auditoria?

6- Por que a Cruz Vermelha de São Paulo não foi procurada ou contratada, ela possui menos credibilidade que a do Maranhão?

7- Qual a credibilidade de uma empresa de auditora que no término de seus trabalhos recomenda a realização de convênio de administração feito por ela própria?

8- Haverá realmente a identificação da melhor solução (custo/benefício) para Ubatuba?

9- A terceirização da administração da Santa Casa pode ser efetuada sem a realização de concorrência pública?

10- Por que em Petrópolis e Teresópolis foram feitas licitações para a contratação da Cruz Vermelha?

11- O que o CIAP – Centro Integrado e Apoio Profissional, tem a ver com tudo isso. A Cruz Vermelha não cobra pela auditoria, mas o CIAP cobra?

12- A Prefeitura de Ubatuba vai entregar a Santa Casa de Ubatuba para a administração de terceiros sem qualquer dívida?

13- A Cruz Vermelha vai assumir o passivo atual e o trabalhista que deve ou poderá ser superior a R$ 25 milhões?

14- Como a Cruz Vermelha vai explicar, nacionalmente e internacionalmente, que investe dinheiro para salvar prefeitos incompetentes?

15- Já que nada foi feito para solucionar as deficiências de atendimento na Santa Casa de Ubatuba, para onde devem ir os pacientes enquanto a auditoria não termina?

16- Se até mesmo no Distrito Federal o governador foi afastado e preso para não atrapalhar as investigações, por que em Ubatuba os culpados pela má gestão administrativa e técnica continuam dentro do hospital?

17- A CPI abafada por mandato de segurança e não reativada não teria solucionado todas estas questões?

18- A Cruz Vermelha também atua em gestão calamitosa de prefeito municipal? (Estou me referindo a Eduardo de Souza Cesar pois, como todos sabem, ele têm dificuldade de entender meus textos.)


Cruz Vermelha na Santa Casa de Ubatuba



Por razões óbvias, que não necessitam de maiores explicações, faço questão de checar a veracidade de toda e qualquer informação que seja dada ou até mesmo que seja atribuída como sendo de Eduardo Cesar. Nesse sentido entrei em contato telefônico e por e-mail com a Cruz Vermelha do Rio de Janeiro e com a Cruz Vermelha de São Paulo.

Telefonar para o Rio de janeiro foi muito bom pois além de ser extremamente bem atendido por uma pessoa que respondia pela diretoria da entidade, me foi esclarecido que o Presidente da Cruz Vermelha, cuja sede é no Rio de Janeiro, não confirmava a existência de qualquer tratativa com a Santa Casa de Ubatuba ou com a Prefeitura de Ubatuba. Garantiram ainda desconhecer Marcos Roberto Romero Sanches e não têm a menor idéia de quem seja Eduardo Cesar, Dudu, Super ou coisa que o valha. No que tange a Santa Casa de Ubatuba e pelo pouco que comentei, dos fatos, a conclusão tirada foi que, após a intervenção, a mesma não é santa e nem casa.

Sem que eu tivesse feito qualquer menção ao meu conceito da atual administração, o perspicaz representante da diretoria da Cruz Vermelha, me fez raciocinar sobre uma realidade bastante interessante sobre a intervenção ao me informar que a Cruz Vermelha até pode atuar sem que uma licitação seja efetuada, em casos de emergência, face a um estado total de calamidade e mediante determinação judicial. Como quem provocou a calamidade ou no mínimo piorou a existente, foi a atual administração de Eduardo Cesar não há de se supor que os mesmos possam conseguir apoio da Cruz Vermelha sem que seja confessada tacitamente a incompetência de Eduardo e equipe.

Por desencargo de consciência entrei em contato com a Cruz Vermelha de São Paulo pois, a diretoria do Rio de Janeiro me garantiu que a atuação de uma Cruz Vermelha de outro Estado somente ocorre caso não exista uma mais próxima. As notícias de São Paulo foram ainda mais interessantes pois me foi garantido e enfatizado que Marcos Roberto Romero Sanches não possui qualquer vínculo com a Cruz Vermelha e que a mesma jamais pensou em administrar a Santa Casa de Ubatuba. Como se não bastasse me informaram, ainda, que têm grande interesse em saber a origem dessas informações para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Em pesquisa ao diário oficial, de 03 de abril de 2008, é possível identificar o nome de Marcos Roberto Romero Sanches ligado a CIAP – Centro Integrado e Apoio Profissional na qualidade de Coordenador em projeto abaixo identificado:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAÇAPAVA
ANEXO I
Extrato do Aditivo 06 ao Termo de Parceria nº 001/2004. Custo Mensal do Projeto: R$ 363.256,42 (Trezentos e sessenta e três mil, duzentos e cinqüenta e seis reais e quarenta e dois centavos) em novembro de 2007 e R$ 355.817,70 (Trezentos e cinqüenta e cinco mil, oitocentos e dezessete reais e setenta centavos), a partir de dezembro de 2007. Local de Realização do Projeto: Município de Caçapava, Estado de São Paulo. Data da assinatura do TP: 28/06/2004 - Início do Projeto: 28/06/2004 - Data do Aditivo: 08/11/2007 - Término: 30/06/2008. Objeto do Termo de Parceria: Conjunção de esforços para operacionalizar o desenvolvimento do Programa Saúde da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde. Objeto do Aditivo: Prorrogação do vencimento final; complementação do valor estimado. Nome: CENTRO INTEGRADO E APOIO PROFISSIONAL - CIAP (OSCIP). Endereço Administrativo: Avenida Juscelino Kubitschek, 978. Cidade: Londrina. UF: Paraná. CEP: 86020- 000. Tel: (43) 3379-2200 - Fax: (43) 3379-2204. E-mail: secretariageral@ciap.org.br - Site: http://www.ciap.org.br/. Nome do responsável pelo projeto: Marcos Roberto Romero Sanches. Cargo/função: Coordenador. Caçapava, 02 de abril de 2008. Carlos Antonio Vilela - Prefeito Municipal
ANEXO I
Extrato do Aditivo 06 ao Termo de Parceria nº 002/2004. Custo Mensal do Projeto: R$ 89.426,45 (Oitenta e nove mil, quatrocentos e vinte e seis reais e quarenta e cinco centavos) em novembro de 2007 e R$ 82.265,11 (oitenta e dois mil, duzentos e sessenta e cinco reais e onze centavos), a partir de dezembro de 2007. Local de Realização do Projeto: Município de Caçapava, Estado de São Paulo. Data da assinatura do TP: 28/06/2004 - Início do Projeto: 28/06/2004 - Data do Aditivo: 08/11/2007 - Término: 30/06/2008. Objeto do Termo de Parceria: Conjunção de esforços para operacionalizar o desenvolvimento do Programa Saúde da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde. Objeto do Aditivo: Prorrogação do vencimento final; complementação do valor estimado. Nome: CENTRO INTEGRADO E APOIO PROFISSIONAL - CIAP (OSCIP). Endereço Administrativo: Avenida Juscelino Kubitschek, 978. Cidade: Londrina. UF: Paraná. CEP: 86020- 000. Tel: (43) 3379-2200 - Fax: (43) 3379-2204. E-mail: secretariageral@ciap.org.br - Site: http://www.ciap.org.br/. Nome do responsável pelo projeto: Marcos Roberto Romero Sanches. Cargo/função: Coordenador. Caçapava, 02 de abril de 2008. Carlos Antonio Vilela - Prefeito Municipal (A debitar)

Fica claro para todo e qualquer bom entendedor que voltamos a estaca zero, ou seja, mais uma vez Eduardo necessita de uma empresa de auditoria ou consultoria para constatar o que toda a população têm conhecimento de que negligência, incompetência, nepotismo, empreguismo, conivência com irregularidades e a administração Eduardo Cesar nunca foi e nunca será a solução dos problemas do único hospital do município.

Fora com os "repetentes"! Esse é o único e verdadeiro caminho para a solução.

A população utiliza o nariz vermelho de palhaço e Eduardo e equipe utilizam o nariz de Pinóquio. Pena não possuírem as mesmas intenções de Pinóquio e jamais poderem se tornar Homens de verdade.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Os problemas do Brasil em Ubatuba



Muito já se falou sobre a importância de não levar cães a praia pois, as fezes dos mesmos podem transmitir doenças como verminoses, salmonelose, bicho geográfico entre outras. Além das praias os proprietários de animais devem observar algumas regras de civilidade e de convívio social, quando resolvem levar seus animais para passear.

Todos nós já presenciamos a rotina de alguns “cidadãos” que insistem em não recolher as fezes de seus animais. É sempre bom lembrar que tais passeios são meras desculpas para que seus cães não evacuem em seus quintais.

Grandes cidades, por todo o país, possuem esse tipo de pseudo cidadãos. Ubatuba cresceu e conseguiu pegar um pouco dos péssimos costumes das grandes cidades. Pensar em passear em alguns bairros tira o sono e provoca até ressaca. Devemos optar pelo lamaçal, buracos ou fezes de animais. Mais triste é ver crianças aos prantos que logo após verem as fezes na porta de suas residências, entram correndo e perguntam aos pais onde eles esconderam o cãozinho, que pensam ter ganho.

O Centro de Zoonoses poderia distribuir saquinhos biodegradáveis, para que os proprietários recolhessem as fezes de seus animais. Não sei se é permitido mas a Prefeitura poderia estampar dizeres ou fotos com suas realizações. Seria uma ótima maneira de preservar a saúde da população e demonstrar que há sempre uma maneira criativa de solucionar problemas.