terça-feira, 30 de novembro de 2010

Quem mandou tirar o aviãozinho dele!




Eduardo Cesar não perde a chance de surpreender e decepcionar, ainda mais, os cidadãos de Ubatuba. Ao ler as últimas declarações do mesmo não pude deixar de pensar que deve existir, a serviço do alcaide, um assessor para idéias inúteis que passa noites em claro, imaginando e criando frases e situações que fulminem a imagem de quem quer que seja. Como assessor cada um possui o que consegue ou que merece ter, não vou tecer exaustivos comentários sobre o assunto. Por outro lado, no que se refere, ao conjunto de frases infelizes, que formaram a nota oficial, não posso, não devo e não quero me abster de comentar.

Conforme a nota, Eduardo Cesar convidou para uma reunião, na manhã do dia 29 de novembro, o delegado titular do município, Fausto Moro Cardoso, o comandante da Polícia Militar, Capitão Marcos Antônio de Oliveira e o comandante da Guarda Municipal, Luiz Carlos de Carvalho. Nessa reunião, Eduardo Cesar, demonstrando não ter a menor noção de quem ele seja ou represente, afirma, conforme a nota, que o objetivo da reunião era "comunicar aos órgãos que atos relacionados a busca e apreensão com uso das polícias, envolvendo Secretarias Municipais e funcionários públicos, devem estar revestidos de toda legalidade.".

Na seqüência, Eduardo teria afirmado, ainda, que "se ocorrer qualquer ato ilegal... a Prefeitura agirá dentro da Lei". Tal afirmação pode significar que até então, a Prefeitura, não agia conforme a Lei ou que Eduardo pensa existir a possibilidade de a mesma optar por agir ou não conforme a Lei.

Para piorar o que já havia passado dos limites, continuou seu texto com uma ameaça velada de que, caso as situações voltassem a acontecer, a polícia seria comunicada para que fossem presos os invasores de domicílio. Com essa afirmação Eduardo indica que pretende chamar a polícia para prender a própria polícia. Demonstrando possuir idéias preestabelecidas, Eduardo já definiu que o caso, se existente, é de ser resolvido através de prisão.

Seria muito oportuno que Eduardo Cesar viesse a público esclarecer o que realmente ocorreu, através de respostas objetivas para as seguintes questões:

· Quais foram as supostas ações truculentas?

· Quando e onde ocorreram?

· Quais foram os supostos responsáveis pelas supostas ações truculentas?

· Houve denúncia formal sobre as supostas ações truculentas, efetuadas por não sei quem não sei aonde? A falta de fato, local e responsáveis determinados impediram que a representação fosse efetuada?

· O que deu em Eduardo que repentinamente resolveu defender a constituição que tanto desrespeita?

Não é uma mera coincidência em ter lido, domingo, no caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo, que o Super-Homem possui ombros largos e pés pequenos, portanto, cai com facilidade.

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