sexta-feira, 17 de julho de 2009

A política do medo em Ubatuba



Na época do governo do Zizinho era muito comum ouvir pessoas que diziam temer atitudes de perseguição por possuírem idéias divergentes a administração da época. Atualmente é difícil encontrar quem não pense dessa mesma forma em relação a administração atual.

Devemos raciocinar sobre quais os fatores que levam um ou mais indivíduos a ameaçar alguém ou tentar fragilizar cidadãos utilizando-se do poder outorgado pela população.

Quem seriam ou o que fariam essas pessoas sem os cargos? Quem realmente é respeitado ou possui atitudes compatíveis com o cargo ocupado necessita ameaçar alguém?

Nos últimos 15 dias fomos presenteados com a condenação de Percy José Cleve Küster (promotor de justiça). Após a condenação em processo crime deverão ser ajuizados processos de improbidade administrativa e será dada continuidade ao processo já existente de perda do cargo.

Se até mesmo um promotor é condenado qual o motivo que nos leva a temer pessoas que quando muito estão importantes mas não são?

Cada um de nós possui papel principal no processo de limpeza e moralização política que se faz necessário.

É ético, moral e legal que Délcio José Sato atue como advogado sendo que o mesmo possui cargo de confiança na Prefeitura Municipal?

É ético, moral e legal que Ernesto Cardoso Júnior não permita que denúncias de improbidade sejam levadas a frente?

É ético, moral e legal que Eduardo César não faça com que a divulgação dos atos municipais sejam devidamente publicados no sítio da Prefeitura (imposição legal desde 2006)?

Inúmeras perguntas desse tipo poderiam ser apresentadas envolvendo um número muito maior de pessoas, mas não há necessidade. Devemos ter em mente que a nossa inércia faz com que tais situações perdurem. Denunciar não é um direito e sim uma obrigação de cada cidadão que optou viver em sociedade. Por fim, tenham certeza que o medo de que algo ruim possa acontecer é muito pior que a concretização da situação temida.


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